Toda entidade de classe traz dentro de si o propósito fundamental de moralização e normatização de profissionais liberais ou aqueles subordinados a empresas públicas ou privadas. Essas instituições existem como uma sociedade que funciona dentro e sob as leis da sociedade civil; são outros olhos que ajudam a manter uma atividade nos limites da moralidade e legalidade.
As eleições para a secção paulista e subsecção de Jacareí da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) podem ser consideradas como um ‘fato político’, levando-se em contra a quantidade de profissionais no Brasil e sua relevância no contexto de nossa sociedade. Em um tempo onde o acesso ao auxílio legal revela-se cada vez mais facilitado e utilizado por muitos segmentos da população, a advocacia fixou raízes e se tornou um assunto de interesse público quanto as suas políticas e atuações.
Em todo o Estado se discute a moralização do trabalho do advogado e quais são as fronteiras que o separam do militante político e partidário de uma legenda. Mas, em Jacareí, com suas necessidades e particularidades, a eleição da subseção local possui dois eixos distintos e que demandam a atenção de todos os candidatos.
A visão do esqueleto de ferro e concreto do anexo do Fórum de Jacareí foi apontada por todos os candidatos, na capital e em nossa cidade, como um ponto de honra a ser resolvido – e é dever da OAB atuar com energia e diligência para encontrar soluções junto aos órgãos competentes. E a OAB de Jacareí não pode e não deve ficar encapsulada, escondida atrás de colunas sociais e outras questões que não agregam nada a nossa comunidade.
O novo comando da OAB deve encontrar o equilíbrio entre a alienação e as questões partidárias da política. Deve ser uma entidade pronta a abraçar correntes de todos os pensamentos e tratar todas as questões da mesma maneira: em prol da população e da Lei. E tal decisão caberá aos homens e mulheres que, guiados por sua consciência e pela análise fria sobre suas propostas, farão a diferença nesta eleição.
É a nossa opinião.