Uma análise técnica e uma reestruturação estratégica das despesas de prédios públicos com energia elétrica, deve possibilitar uma redução de cerca de R$ 1 milhão por ano, em Jacareí. De acordo com a atual administração, o trabalho é realizado por engenheiros da Secretaria de Meio Ambiente e Zeladoria Urbana, que identificaram maneiras de otimizar a operação do sistema atual e, consequentemente, o emprego de recursos públicos.

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Segundo o governo atual, na primeira fase, são 16 prédios públicos com redes de média tensão com dados em revisão pela equipe técnica. A principal análise tem relação com a demanda contratada que, na prática, "representa quanto o município acordou que pagaria para um consumo de energia elétrica em um período determinado de tempo", explica.

Os trabalhos, inicialmente, são feitos em edificações maiores, como o Centro do Servidor, o Paço Municipal e o Complexo Educacional Paulo Freire, por exemplo. No último caso, a demanda contratada de 400 kW deve passar para 130 kW - consumo que atende sem prejuízos às ações realizadas no espaço.

"Identificamos a necessidade de aperfeiçoar a maneira em que as demandas contratadas de energia elétrica eram feitas, até então. É um trabalho que surgiu dos esforços dos nossos servidores e que fará diferença para toda a gestão pública", afirmou o secretário de Meio Ambiente e Zeladoria Urbana, Rogério Costa Manso.

Outra implicação do trabalho é rever o consumo em locais em que a demanda contratada possa estar aquém do consumo — o que pode gerar custos extras ao Município. Parte das adequações já foram enviadas para a concessionária de energia elétrica responsável, que tem um prazo para efetuá-las.

Somente nesta primeira fase, com as mudanças nas redes de média tensão, são R$ 430 mil previstos de economia anual.

Ingresso no mercado livre de energia
deve elevar meta de economia anual

Entre os demais trabalhos previstos para o Munícipio de Jacareí chegar a R$ 1 milhão em economia anual nas despesas, está o ingresso no mercado livre de energia. A modalidade prevê que o município negocie a compra diretamente com geradores e comercializadores, sem dependência exclusiva da distribuidora local. A contratação de demandas nesta nova modalidade acompanha estudos junto ao SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto).

O pacote de economia ainda leva em consideração a otimização em locais em que se identifique energia reativa excedente e estratégias para redução nos chamados períodos de 'ponta', quando há um consumo mais intenso de eletricidade.