Na noite fria da última quinta-feira (18), no auditório da Câmara Municipal, realizou-se a reunião mensal do Conselho de Segurança da Comunidade Central de Jacareí (CONSEG Centro).
Referida reunião renova-se a cada terceira quinta-feira do mês subsequente e serve para o amplo debate de questões de segurança na cidade, com coleta de sugestões de munícipes.
São membros natos do CONSEG seu Presidente, um Delegado de Polícia representando a Polícia Civil e um Oficial PM representante da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Além do Promotor de Justiça subscritor desta coluna, fizeram-se presentes a Secretária Municipal de Segurança Pública, o Comandante da Guarda Municipal e uma ilustre Vereadora, dentre outras autoridades.
Nesse evento mais recente citado, houve comparecimento de 26 pessoas na plateia, cada um com direito de se manifestar oralmente por dois minutos, tempo controlado pela presidência dos trabalhos.
Lida a ata da reunião anterior e efetivadas exposições pelas autoridades constantes, foi franqueada a palavra aos comparecentes, que se manifestaram um a um.
O valetudinário síndico dos prédios do Jardim Liberdade queixou-se dos ruídos gerados pelos frequentadores (notadamente skatistas) do Espaço ali em frente, batizado com o mesmo nome.
Outro distinto senhor usou da tribuna para comemorar a próxima instalação das câmeras do COI, que, segundo ele, poderá aprimorar a fiscalização do periclitante trânsito afonsino.
No pináculo da reunião, jovem moradora do bairro Altos de Sant'Anna emocionou a todos com depoimento sobre as circunstâncias da morte trágica de seu pai, arremessado de ônibus com a porta central indevidamente aberta.
Na contramão da tendência manifestada, outra também jovial senhora dirigiu-se ao CONSEG, no ensejo, para ponderar a necessidade de tolerância sobre suspeitas de perturbação do sossego.
Outros frequentadores da tertúlia cidadã apenas compareceram para assinalar a efetiva melhoria do patrulhamento, da atividade investigativa e das condições de segurança, após anterior comparecimento e manifestação.
Ou seja, emerge dos relatos do parágrafo anterior inarredável conclusão de que vale a pena participar das reuniões periódicas do CONSEG, se a intenção for buscar melhorias para a segurança de seu entorno.
Segurança é estado de espírito que só se valoriza relevantemente quando perdido.