Patrono da Educação
No Brasil, Paulo Freire é o Patrono da Educação, por força de lei, desde 2012. Era pernambucano e nasceu há mais de um século.
No Brasil, Paulo Freire é o Patrono da Educação, por força de lei, desde 2012. Era pernambucano e nasceu há mais de um século. Teve duas esposas (em relações consecutivas, não simultâneas), em matrimônios longevos, daqueles do tempo de prática da máxima 'até que a morte os separe'.
Morreu aos 75 anos, na maior cidade do país, realidade parecida com a de grande parte de seus conterrâneos migrantes, mas, diferentemente destes, coberto de glórias acadêmicas (35 títulos de Doutor 'Honoris Causa') e é o recordista de nome em escolas espalhadas pelo Brasil.
Seu método foi aplicado na educação de Diadema por quatro anos (2004-2008), mas parece não ter surtido efeito. Dos 35 mil analfabetos do Grande ABC, nove mil são só daquele aprazível município, a demonstrar a inocuidade transformadora de sua pedagogia 'amorosa' e rasteira.
Em 2019, conforme a Fundação Seade, a cidade cujo sistema público escolar foi inspirado em Freire apresentou o mais baixo índice de escolaridade das cidades do ABC, perdendo até para Rio Grande da Serra, município do menor índice de riqueza, entre os vizinhos.
Nos anos 1990, Diadema foi sede de três grandes congressos de educação. O primeiro ocorreu em 1993, teve mais de 1300 inscritos e contou com a presença palestrante do próprio Paulo Freire, em carne e osso.
O segundo aconteceu dois anos depois, tão importante que abrilhantado pela visita do então Ministro da Educação, e tinha como meta acabar com o analfabetismo na cidade, objetivo não alcançado, segundo o tempo senhor da razão.
O terceiro congresso bateu recorde de participantes (mil a mais que o pioneiro), porém tudo não foi além da demagogia e politicagem, visto que Diadema é, segundo o IBGE (2021), a cidade paulista de população superior a 400 mil habitantes dona da maior taxa de analfabetismo.
Em 2019, apresentou-se projeto de lei para revogar o patronato da educação concedido a Paulo Freire. Melhor seria substituí-lo por Anchieta.
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