O primeiro grande caso atendido pelo Procon de Jacareí, isto na década de 1980 (na época chamava-se Centro de Defesa do Consumidor), foi emblemático. Na Santa Casa nasceu uma criança cuja mãe, por complicações no parto, não teve contato consciente com o bebê no primeiro instante, como é de praxe. Segundo ela, apenas disseram-lhe tratar-se de um menino.

Aconteceu, entretanto, tão logo ela pode ter o primeiro contato com o nascituro, que lhe foi apresentada uma criança do sexo feminino, fato ao qual a parturiente reagiu com veemência, baseada na informação oral que tivera.

A notícia espalhou-se rapidamente, a ponto de chamar a atenção da reportagem da 'TV Vanguarda', que já cobria a região desde a época, porém deu em nada principalmente em razão da atitude da mãe perante a possibilidade de 'aparecer na televisão'.

Surpreendente, ela ligava-se mais no fato de estar sendo filmada do que ser protagonista da denúncia. Obviamente, a TV 'derrubou' a matéria, e tudo ficou por conta de um 'mal-entendido' por parte da denunciante, tese, aliás, defendida pelo hospital.

Notícias escabrosas e seus protagonistas, entretanto, se aperfeiçoaram. Em uma agência bancária no Rio, a insistência por parte da parente que acompanhava um idoso, para que ele sacasse dinheiro da própria conta mesmo estando ali morto, transportado num carrinho, superou todos os procedimentos macabros e viralizou o noticiário da semana.

Entretanto, nada parece nos preocupar. O crime organizado, além de estar infiltrado em empresas de ônibus, já presta serviços gerais em escolas do país; nem a resposta de Israel na quinta-feira (18) ao recente ataque de drones por parte do Irã, de maneira confusa, mas preocupante...

Nem a previsão dos meios econômicos internacionais de que 'o Brasil está prestes a quebrar economicamente', foram capazes de provocar 'alerta' com a 'encrenca' que nos ameaça como sociedade humana.

Como diria o finado ex-vereador jacareiense Itamar Alves: 'o bicho é feio!'.

É a nossa opinião.