Nicolás Petro, filho mais velho do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, surpreendeu ao denunciar o próprio pai de corrupção, após ser preso acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

Desde a fixação da internet como o mais numeroso meio de comunicação do globo, revelações como estas, nunca antes tornadas públicas ou admitidas, passaram a ser rotina por 'gente graúda'. Denúncias, pedidos de perdão e reconhecimento de erros, chegam a transformarem-se em referências positivas ao escancararem tanta roupa suja nas atividades humanas.

Na última terça-feira (1), em Lisboa (Portugal), durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o evento católico que atrai o maior número de fiéis em todo o mundo, o Papa Francisco encontrou-se com 13 vítimas de abusos sexual quando crianças, praticados por membros da própria Igreja nos 50 últimos anos. O pontífice já havia, em nome da Igreja, pedido perdão por tal crime que vitimara milhares de outras crianças nos últimos 50 anos.

Na quarta-feira (2) foi dado o alerta quanto a alimentos prejudiciais à saúde consumidos regularmente pela população, um tema antigo que retorna agora.

O lado positivo dessas divulgações de horrores é que ele abre caminho para importante reação contra crimes que há muito são praticados aos milhares por aqueles que ousam beneficiar-se da inocência ou 'boa-fé' alheias.

O pedido de perdão do Papa pelos erros dos membros de sua igreja, do filho acusando o pai em nome de uma verdade que beneficia cidadãos de seu país e destaca a prática da humildade acima de qualquer interesse, geram muitos outros benefícios: 'eu e outros membros do meu partido não aceitamos a verba do Fundo Partidário', declarou uma deputada numa entrevista, na quinta-feira (3). 'Se ficar provado que sou corrupto, renuncio', disse na sexta (4) o presidente denunciado pelo filho. Até que começa bem este mês tido como agourento.

É a nossa opinião.