Em 2024, a Terra registrou a temperatura média mais alta já observada, com uma média de aproximadamente 1,55°C acima dos níveis pré-industriais. Este aumento na temperatura global pode ser atribuído a vários fatores interligados: a emissão de gases de efeito estufa, como dióxido de carbono (CO₂) e metano (CH₄), provenientes principalmente da queima de combustíveis fósseis e da desflorestação. Esses gases retêm o calor na atmosfera, aumentando a temperatura média global.

Além disto, 2024 foi marcado pela presença contínua do fenômeno El Niño (pronuncia-se Ninho), que contribui para o aquecimento das águas do Pacífico e, consequentemente, das temperaturas globais. O El Niño ocorre quando as águas do Pacífico tropical ficam mais quentes do que o normal, influenciando os padrões de vento e chuvas em todo o planeta. Também houve perda de gelos marinho e glaciares, que reduziu a "albedo" (refletividade) da Terra, permitindo que mais calor seja absorvido pelo planeta. Teve, ainda, secas e incêndios florestais, a aumentar a temperatura da superfície terrestre, e incêndios a liberar grandes quantidades de CO₂ na atmosfera, exacerbando ainda mais o aquecimento global.

A falta de ações eficazes para mitigar as mudanças climáticas continua a ser um grande desafio. Muitos países ainda dependem fortemente de combustíveis fósseis para sua economia, dificultando a implementação de políticas ambientais mais rigorosas.

Entretanto ajudaria muito plantar mais árvores e criar parques urbanos para efeito de ilha de calor e melhorar a qualidade do ar. Implementar telhados e paredes verdes que ajudam a isolar edifícios e reduzir a temperatura ambiente; Jacareí (sede do SAAE) e São José já começaram a prática. Utilizar materiais de construção que reflitam mais luz solar para reduzir a absorção de calor nas cidades, dentre tantas outras iniciativas já disponíveis pelas respectivas secretarias de obras e meio ambientes.

Nunca a tomada imediata de providências ambientais foi tão desejada como agora e dependem quase apenas de começar; comecemos, então.

É a nossa opinião.