Vexame Histórico
Malgrado todas as barreiras culturais antigas, o futebol feminino surgiu promissor no Brasil.
O Brasil é conhecido como 'O País do Futebol'. Aqui nasceu e jogou Rei Pelé. Temos a única Seleção pentacampeã mundial. Talento que evidentemente não brota apenas nos pés masculinos.
Malgrado todas as barreiras culturais antigas, o futebol feminino surgiu promissor no Brasil. Antes de se transformar em reduto feminista, a Seleção Nacional obteve excelentes resultados.
Dentre as conquistas, constam um vice-campeonato mundial (2007), um terceiro lugar na Copa de 1999 e duas olímpicas medalhas de prata (2004 e 2008). Alçamos uma jogadora ao posto de melhor do mundo.
Nada disso foi por acaso. Ao contrário, frutificou com o trabalho duro do pioneiro Zé Duarte, experiente técnico aposentado do esporte masculino, Vadão, o criador do Carrossel Caipira (Mogi Mirim), na década de 1980, e, principalmente, pelas mãos do internacional Renê Simões.
Entretanto, de uns tempos para cá, o futebol é tema meio secundário na Seleção Feminina. Acabaram as entrevistas e entrou a Era dos discursos sobre os mais variados temas políticos e sociais.
Em vez de jogadoras de alta performance, feministas radicais passaram a vestir a amarelinha. Quem perdeu foi o esporte, conspurcado descaradamente como bandeira política.
A lista de queixas é variada: opressão masculina, patriarcado estrutural, violência de gênero, lugar de fala da mulher, assédio sexual, desigualdade salarial, incompreensão do amor, participação da mulher na política, 'empoderamento' feminino, ditadura estética, homofobia. Mas jogar bola que é bom, nada.
Faltou aparecer um estraga-prazeres para cortar o oba-oba, pedir mais concentração e cobrar seriedade à véspera da competição. O que se viu em campo foi tenebroso.
Individualismo exacerbado, descompactação defensiva, precariedade física e deficiência técnica ofensiva levaram à eliminação precoce, sob batuta de técnica estrangeira inerte.
Foi o pior resultado da Seleção Feminina na história das Copas, jamais desclassificada na primeira fase, e nem tampouco sob circunstância tão constrangedora, sem conseguir bater uma adversária semiamadora.
O torcedor merecia ver mais futebol e ser poupado de tanta lacração politicamente correta.
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