Levantamento do CreciSP consultou 100 imobiliárias de 24 cidades do Vale do Paraíba, Serra e Litoral, entre elas Jacareí.
A Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em dezembro com os resultados obtidos em novembro.
Foram consultadas 100 imobiliárias das cidades de Aparecida, Campos do Jordão, Guaratinguetá, Lorena, Queluz, Roseira, São José dos Campos, Taubaté, Ubatuba, Caçapava, Jacareí, Monteiro Lobato, Tremembé, Cachoeira Paulista, Caraguatatuba, Cruzeiro, Igaratá, Santa Branca, Ilhabela, Lavrinhas, Piquete, Pindamonhangaba, São José do Barreiro e São Sebastião.
Houve alta de 47,30% nas vendas e alta de 99,46% no volume de contratos de locação assinado no período.
A maioria das casas vendidas (58,8%) no período tinha valores até R$ 300 mil. Eram casas de dois dormitórios, com área útil variando de 51 a 100 m².
Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 350 mil (60,9%), para imóveis de dois dormitórios e área útil entre 50 e 100 m².
Segundo a pesquisa, 39,4% das propriedades vendidas em dezembro estavam situadas na periferia, 31% na área nobre e 29,6% nas regiões centrais.
FINANCIAMENTO
Com relação às modalidades de venda, 28,2% foram financiadas pela CAIXA e 14,4% por outros bancos, 23,8% dos negócios foram fechados à vista, 32,2% parcelados diretamente pelos proprietários e 1,5% por consórcio.
LOCAÇÃO
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de Vale do Paraíba ficou em até R$ 1.750,00 (60,3%), para imóveis de dois dormitórios com 51 a 100 m² de área útil. O valor de aluguel de apartamentos ficou em até R$ 1.750,00 (59,3%); para imóveis com dois dormitórios e área útil de 50 até 100 m².
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito em caução (55,9%). Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (46,2%) e nas áreas nobres (28,4%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 49,4% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 19,5% para imóveis com aluguel mais caro e 31,2% não informaram o motivo da mudança.