Segundo Marcelo Queiroga, adultos brasileiros deverão estar imunizados com 1ª dose até setembro
A previsão acontece em decorrência da aceleração do Programa Nacional de Imunização (PNI) e da entrega antecipada de doses pelos institutos nacionais e por laboratórios internacionais. Queiroga afirmou que o governo "está tranquilo" em relação aos prazos e expectativas divulgados, e que as remessas de imunizantes continuarão em fluxo constante para os estados.
MEDIDAS EM VIGOR
Segundo esclareceu Queiroga, não há qualquer mudança nas medidas sanitárias em vigor. O ministro afirmou que, à medida que a vacinação avança e as taxas de contágio e mortalidade caem, é possível flexibilizar os protocolos em vigor.
O ministro frisou, ainda, a importância de se completar o esquema vacinal com a segunda dose. "A imunização só está completa após a segunda dose", relembrou.
ATRASOS
A logística de distribuição de doses entre estados e municípios após as entregas feitas do governo federal - além da distribuição proporcional de doses em relação aos grupos prioritários de cada região - são os principais motivos pelos quais há atrasos nas entregas de vacina, explicou Queiroga.
"Hoje, a distribuição é feita pelo critério de faixa etária". Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.
"Estamos procurando corrigir essas pequenas distorções entre os estados para que a campanha continue de maneira homogênea", esclareceu o ministro.
O ministro reforçou a importância das orientações do PNI para os municípios, que têm alterado a lógica de distribuição de doses estabelecida pela esfera federal. "Isso acarreta em dificuldades para oferecer as doses da forma que foi programada", informou.