Já comentamos algumas vezes que as eleições municipais deste ano nos dirão para que rumo está sendo conduzida a política brasileira, e o quanto ela já avançou ou retroagiu nessa realidade que já preocupa. Pior dizendo, já sofreremos consequências do que foi feito erroneamente de tempos para cá, ou do que deixou de ser feito acertadamente desde sempre.

Está clara a presença geral de mudanças. A semana que passou, marcada por nova manifestação pública nas ruas – desta vez na praia de Copacabana (RJ) –, não deixou dúvidas de que a cidadania brasileira não se mostra mais a mesma. Embora seja prematura qualquer conclusão definitiva, o que já se manifesta preocupa, por não haver garantias de que seguimos para aquilo que de fato desejamos.

Para citar um exemplo, 'o outro lado da polarização' que politicamente vivemos há muito já se desentende: o grande cabo-eleitoral Bolsonaro (PL) deixou claro que não vai apoiar candidatos do Kassab (PSD) nas eleições municipais 'principalmente os de Presidente Prudente'. Um perrengue antigo.

De quebra, o 'estrangeiro' Elon Musk 'lavou roupa suja brasileira' mundo a fora com quebras de sigilo, que influenciou travamento na Câmara do PL das 'Fakes News'. Também 'surpreendeu' a ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes para arquivamento da denúncia contra o mesmo Bolsonaro por passar dois dias na embaixada húngara.

Em Jacareí, nossa praia, talvez pelo receio de não termos segundo turno, acenamos com seis pré-candidatos a prefeito. Todos praticamente confirmados e já 'mais do que menos' em pré-campanha. Quatro, têm a mesma origem e professavam até há pouco o mesmo ideário oficial mais 'fofo'. O quinto é militante do PSTU, como esquerda radical a cumprir tabela, e o sexto é do PT. Tudo indica que ao invés de polarização haverá 'pulverização' de opções elegíveis a favorecer este ou aquele grupo, considerado mais autêntico. Quem viver verá! Portanto, vivamos para conferir.

É a nossa opinião.