Terça, 03 Dezembro 2024

Uma falta perigosa

Uma falta perigosa

A opinião é do 'Filho Brilhante' e técnico em saneamento básico de Jacareí, José Leonardo Cardoso.  

Um assunto em pauta no momento é o do saneamento básico. Quem não sofreu na última terça-feira (3) na capital paulista com as greves em protesto contra estudos para a privatização da companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp? Pois é. Nem foi preciso entrar no mérito da questão para sofrer direta ou indiretamente, bastou a intenção.

Pois foi assim. Entretanto, 'deveria ser questionada também a qualidade do serviço prestado antes mesmo de se preocupar com quem ou de que forma o serviço está sendo executado: satisfaz as necessidades da população? A cobertura do atendimento atende às necessidades do usuário?' A qualidade da água é satisfatória para o usuário? E tantas outras...'

A opinião é do 'Filho Brilhante' e técnico em saneamento básico de Jacareí, José Leonardo Cardoso, paraibano de nascimento e radicado no município desde os seis anos de idade. Um profissional de sua área vive às voltas com tratamentos de efluentes industriais, tratamento de esgotos de várias formas e, sobretudo, com o da água potável.

Geralmente, as empresas o contratam para a importante tarefa, ele trabalha por conta própria por intermédio de uma empresa de sua propriedade, mas isto não o impede de ajudar, orientar e opinar voluntariamente, sempre que necessário, o cidadão comum a cuidar da água que bebe, seja por intermédio das empresas oficiais por meio de contatos voluntários. 'Com saneamento básico não se brinca' diz.

Leonardo sempre participa de trabalhos junto às escolas frisando a importância da água bem tratada para beber, do tratamento de esgotos e resíduos que não só representam um grande risco para a população como também para todo o meio ambiente, destaca. Para ele, a melhoria do setor deveria ser tratada como 'de urgência urgentíssima', afirma. E lamenta muito que assim não seja. Principalmente nas regiões mais pobres, o saneamento básico é inexistente, quase 100 milhões de pessoas no Brasil vivem o problema, lamenta. 

 

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