Quarta, 16 Julho 2025

Região de Jacareí apresenta crescimento nas exportações

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Região de Jacareí apresenta crescimento nas exportações

Segundo dados da FIESP e do CIESP, a região de Jacareí apresentou aumento de 10,1% na balança comercial. 

As exportações da regional de Jacareí, que também abrange os municípios de Santa Branca e Igaratá, registraram alta. Foto- Divulgação/Arquivo

As exportações da regional de Jacareí, que também abrange os municípios de Santa Branca e Igaratá, registraram US$ 345,6 milhões no período, um aumento de 10,1% na comparação interanual. Já as importações somaram US$ 222,7 milhões, o que significa um crescimento de 7% frente ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o Ciesp – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - os principais produtos exportados foram pastas de madeira (68,7%), aeronaves e aparelhos espaciais (9,3%) e plásticos e suas obras (4,3%).

Por outro lado, as importações da regional se concentraram em produtos químicos orgânicos (17,3%), plásticos e suas obras (9,7%) e máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (9,7%).

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PRINCIPAIS MERCADOS
No período analisado pela entidade, os principais destinos das exportações de Jacareí foram China (27,4%), Países Baixos (Holanda) (15,4%) e França (10,1%). Por sua vez, as compras da regional tiveram como principais origens Estados Unidos (24,1%), Alemanha (17,9%) e China (13,5%).

Ciesp registra preocupação sobre
o aumento das tarifas EUA – Brasil

A direção estadual do Ciesp – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – manifestou sua preocupação diante do atual embate entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, "que ultrapassa os limites da diplomacia ao utilizar a questão tarifária como instrumento de disputa pessoal e ideológica", enfatiza a entidade.

Em nota, o Ciesp afirma que "tal postura equivocada tem causado prejuízos concretos e imediatos às nossas relações comerciais, afetando diretamente as forças produtivas, os trabalhadores e toda a sociedade".

Ainda de acordo com a entidade, 'faltam argumentos concretos em favor dos EUA para uma tarifa de 50% nas importações do Brasil'. "Não procede a justificativa do presidente estadunidense sobre a balança de pagamentos entre os dois países lhes ser desfavorável, já que apenas na última década o superávit a favor deles foi de US$ 91,6 bilhões no comércio de bens. E se incluído o comércio de serviços, o superávit dos EUA chega aos US$ 256,9 bilhões", reforça.

O Ciesp finaliza a nota afirmando que a soberania do Brasil, assim como a de qualquer nação, deve ser respeitada. "Questões pessoais e ideológicas de governantes não podem prevalecer em relações internacionais entre nações, pois os danos causados são severos e de difícil reparação, colocando em risco o desenvolvimento e o bem-estar de nossos povos. O diálogo diplomático deve ser respeitado; e com fatos não falsas versões deles", conclui. 

 

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