A incidência de casos da doença também cai de forma consistente desde o dia 23 de junho.
O número de óbitos por Covid-19 no país vem caindo desde o dia 19 de junho e atingiu na quinta-feira (1º) o mesmo nível de 9 de março, quando o gráfico subia de forma acelerada para o pico da segunda onda da doença no país. A incidência de casos cai de forma consistente desde o dia 23 de junho.
De acordo com os gráficos do Monitora Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a média móvel de sete dias ficou na quinta-feira (1º) em 1.564,86. Em abril, a curva de mortes atingiu dois picos, de 3.117 no dia 1º e 3.123 no dia 12. Depois apresentou redução até uma mínima de 1.639,14 no dia 5 de junho, seguido de nova alta até o dia 19, quando a média móvel ficou em 2.071,43.
O estado de São Paulo não mostra a mesma tendência de queda acentuada nos óbitos, mantendo variações por volta de 550 mortes diárias na média móvel desde o dia 11 de junho. O estado registrou ontem 530,86 óbitos. O pico no estado ocorreu no dia 1º de abril, com 890,14 mortes e atingiu um mínimo em 4 de junho, com 417,29 mortes.
No Rio de Janeiro, a redução pode ser vista desde 14 de junho, quando foram 210 óbitos na média móvel. Ontem foram 122,14.
CASOS
No dia 23 de junho, o país atingiu um pico de 77.327 novos casos da covid-19 na média móvel de sete dias, após o pico de 77.129 atingido em 27 de março. Entre essas duas datas, o gráfico teve altas e baixas, chegando a um mínimo de 56.532 em 26 de abril.
Desde 23 de junho a queda tem sido consistente, atingindo ontem 54.117 novos casos. Porém, o número ainda está acima da média de todo o ano de 2020, quando o máximo de novos casos registrados foi de 46.393 em 29 de julho e 49.826 em 22 de dezembro.
São Paulo estava ontem, dia 1º de julho, com 13.584 novos casos e o Rio de Janeiro com 2.179.