Existe hoje preocupação pela necessidade de atender quem é obrigado a mudar de carreira profissional para sobreviver, ao mesmo tempo em que aumenta o número de jovens que precisam trabalhar sem ter concluído estudos básicos. Ambos os casos, ligados direta ou indiretamente à redução de empregados ou fechamento em número cada vez maior de empresas nas mais diversas áreas.

Paralelamente, grande parte da juventude que entra no mercado de trabalho carece de conhecimentos profissionais específicos sem ainda ter concluído os estudos básicos obrigatórios: eles estudam à noite, trabalham de dia, e não desempenham a contento as duas atividades.

A tentativa de nivelar as duas realidades, entretanto, não é a solução ideal. Para estudiosos, melhor resultado se obteria priorizando o aprendizado com esforços menores, mesmo que tais iniciativas exijam tempos continuados (formações por etapas, por exemplo).

Há trabalhos para os quais aprender não exige muito tempo de assimilação; rapidamente se está pronto – restaurantes, lojas, institutos de beleza e vários outros, que mesmo em período cheio não exigem esforços que prejudique um estudo noturno.

Nestes sim, seria fácil uma adequação (não uma equiparação) consciente: diminui-se o tempo de trabalho por parte do empregador até o término da formação plena (que é rápida) do empregado.

Estes e muitos outros exemplos estão sendo estudados em fóruns que discutem o assunto, mas o importante em quaisquer circunstâncias será uma participação igualitária das duas partes e de uma terceira moderadora, como uma associação de classe e até uma entidade oficial trabalhista.

Já temos iniciativas como as de Jacareí a oferecerem vários cursos rápidos profissionalizantes para desenvolvimento de diversas habilidades profissionais. Estas permitem, no mínimo, que o necessitado de trabalho seja logo remunerado dentro de uma tabela inicial necessária, até que tome um rumo definitivo na carreira. Basta apenas uma necessária ação conjunta direcionada.

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