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Uma pandemia é pouco para destruir a humanidade

Uma pandemia é pouco para destruir a humanidade

Nascido em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, mora em Jacareí há 40 anos, 32 dos quais atende a grande clientela em sua clínica de psicologia. 

O Filho Brilhante, com quem iniciamos a série dos 25 destacados deste ano é o psicólogo, escritor, músico e membro da Academia Jacarehyense de Letras João Azeredo Silva Neto. Nascido em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, mora em Jacareí há 40 anos, 32 dos quais atende a grande clientela em sua clínica de psicologia.

Estudou piano dos 6 aos 8 de idade, curso que lhe deixou pronto a participar de conjuntos musicais como 'Caros bossais', 'Colcha de retalhos' e outros. Incentivado pelo exemplo intelectual de seu pai, e por ter sido criado em casa de muitos livros, tornou-se também escritor. Atualmente escreve crônicas no blog 'Recanto das Letras' onde possui mais de 60 trabalhos.

Otimista por natureza, Azeredo acha que o mundo, lesado pela pandemia do Covid-19 levará muito tempo ainda para se recuperar das sequelas psíquicas deixadas pela quebra da rotina das pessoas obrigadas a ficar em casa trancadas para evitar contaminação. Segundo diz, males como a depressão e seu oposto, a obsessão, atingiram-nos em cheio principalmente pela impossibilidade de interagir com outras.

Explica que os muitos medos e traumas que transportamos internamente pela vida afloraram diante de ameaças de desemprego, contaminação e morte. 'Não estávamos preparados para isso' afirma. A Covid-19 foi 'pior mal de todos os tempos' numa época em que tudo é feito em grande velocidade o que não possibilita erradicar de pronto a agressão que atingiu a todos.

As crianças foram prejudicadas de maneira nunca imaginada. Azeredo afirma que parte da formação intelectual delas precisa ser feita na presença de outras de idades semelhantes. Com as escolas fechadas, por exemplo, milhares de nossas crianças ficaram sem comunicação com outras da mesma idade o que é grandemente prejudicial.

Encerra dizendo que nós humanos temos 'capacitação psíquica extraordinária por isto somos espécie sobrevivente. 'Uma pandemia é pouco para destruir a humanidade. Unamos a capacidade psíquica com a afetiva e sigamos em frente, com os cuidados de sempre, claro'.

 

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Terça, 30 Abril 2024

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