O primeiro contato com a imprensa do 'Filho Brilhante' Rodrigo Romero foi, ainda criança, de observar o pai, assíduo leitor do jornal Diário Popular. Tinha, por volta de 10 anos de idade e os jornais eram impressos em preto e branco. Esta iniciação com as letras fez de dele um fã de impressos, fotografias e filmes não coloridos. Por isto, ao terminar o período de cursar o ensino básico optou pelo jornalismo, sonhando um dia trabalhar para o 'Caderno 2' do jornal 'O Estado de São Paulo'.

Romero deu o primeiro passo profissional nos anos 2002/2003, quando passou a colaborar com o Diário de Jacareí. Assim, conseguiu emprego na Assessoria de Imprensa da Prefeitura, no governo Marco Aurélio de Souza. Trabalhou também no jornal 'O Diário' de Mogi das Cruzes até efetivar-se, por concurso público, na Câmara Municipal de Jacareí, onde está até hoje.

No Legislativo, foi trabalhar na TV Câmara e logo assumiu o programa 'Gente em Destaque'. Paralelamente, começou a fazer crítica cinematográfica para este Diário, transformando-se no respeitado e único comentarista do gênero na cidade.

O 'Filho Brilhante' lamenta a queda de popularidade pela qual passa o cinema no mundo, o que leva a exibição tradicional a também mudar a característica mantida até há pouco tempo. Ele não vê com bons olhos os caminhos seguidos pelo cinema atual, para o qual vislumbra uma perda de qualidade pressionada pelos 'streamings' da internet e por pautas arriscadas dos decadentes estúdios de Hollywood, 'com Barbie ativista política e Branca de Neve sem os anões, dentre outras lacrações do 'politicamente correto', afirma.

Mesmo assim, Romero acha que o cinema tradicional não desaparecerá. 'Vai adaptar-se a um público específico', do qual também faz parte como comentarista, apreciador e saudosista das deliciosas produções de ficção para ele 'jamais superadas', em preto e branco, claro.