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Meningite: saiba identificar e como agir preventivamente

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Meningite: saiba identificar e como agir preventivamente

A doença é bastante contagiosa. Em sua forma mais grave, ela pode levar a convulsões, confusão mental, tremores e coma.  

Os principais sinais são febre, dor de cabeça e rigidez na nuca. Foto- Divulgação/AI

A meningite é uma doença que sempre gera preocupação. Isso porque a inflamação na membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal pode deixar sequelas, levando à incapacidade permanente, e até mesmo a morte, caso seja tratada incorretamente, ou de forma tardia.

Causada principalmente por vírus e bactérias, a doença é bastante contagiosa. Segundo o Ministério da Saúde, entre os anos de 2007 e 2020, foram confirmados 265.644 casos de meningite, entre os quatro tipos da doença, sendo a viral mais frequente, com 121.955 casos.

A fim de destacar a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, foi criado o Dia Mundial de Combate à Meningite, lembrado em 24 de abril.

Os principais sinais de alerta são febre, dor de cabeça e rigidez na nuca. Entre crianças e adolescentes, a meningite pode evoluir rapidamente, causando perda dos sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos.

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Segundo a médica Gisele Abud, que atua como diretora Técnica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, em Santos, apesar de poucos atendimentos na unidade, a doença merece atenção e deve ser prevenida.

Em sua forma mais grave, a doença pode levar a convulsões, delírio, tremores e coma. Quando tratado adequadamente, o paciente pode evitar problemas permanentes como a surdez, dificuldade de aprendizagem, crises de epilepsia e comprometimento cerebral.

"Ao dar entrada com sinais e sintomas compatíveis com a meningite, o paciente fica em observação no leito de isolamento realizando exames laboratoriais e coleta de líquor para confirmação diagnóstica. Após uso de antibióticos, o paciente é transferido para hospital de referência", completa a profissional.

PREVENÇÃO
Além da imunização, é possível evitar o contágio através de medidas simples de higiene, como lavar as mãos com frequência, usar máscaras de proteção, evitar aglomerações e ambientes com pouca ventilação.

SERVIÇO
Vacinar é prevenir
Atualmente, há sete vacinas recomendadas e disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS):

BCG: dose única ao nascer;

Pentavalente: a primeira dose é aplicada aos 2 meses de idade, a segunda aos 4 meses e terceira aos 6 meses;

Pneumocócica 10-valente: primeira dose aos 2 meses de idade, segunda dose aos 4 meses e reforço com um ano;

Pneumocócica 23-valente: uma dose é suficiente para proteção. Para a pessoas a partir de 60 anos a revacinação é indicada uma vez, sendo realizada 5 anos após a dose inicial;

Pneumocócica 13-valente: indicada para indivíduos a partir de 5 anos, incluindo adultos que são soropositivos (HIV/Aids), paciente oncológico, transplantados de órgãos sólidos e transplantados de células-tronco hematopoiéticas;

Meningocócica C: primeira dose aos 3 meses de idade, segunda aos 5 meses e reforço ao primeiro ano;

Meningocócica ACWY: recomendada para crianças de 3, 5 e 7 meses de vida. Com dose de reforço indicadas em duas situações, sendo a primeira entre 4 e 6 anos, e aos 11 anos. 

 

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Segunda, 06 Mai 2024

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