Em agosto, alunos do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio poderão participar.
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Assim como aconteceu com a Olimpíada de Matemática das Escolas Estaduais, a Omasp, os estudantes vão em busca da conquista de medalhas de ouro, prata e bronze, concedidas às melhores redações.
Essa olimpíada tem como objetivo incentivar e valorizar a autoria de estudantes por meio da produção textual e contribuir para o desenvolvimento das competências previstas no Currículo Paulista, como explica o coordenador de olimpíadas da Educação, Roberto Serra Campos Junior.
"A Olimpíada de Redação do Estado de São Paulo é uma ferramenta para valorizar a escrita dentro da sala de aula e uma oportunidade de colocar em prática as habilidades relacionadas ao currículo de linguagem, dentre elas a capacidade de construção da argumentaçã", reforça.
A competição com as produções textuais terá apenas uma etapa e os desafios para a construção do material, assim como a sua disponibilização pelo estudante, acontecem na ferramenta de apoio à aprendizagem Redação Paulista.
Na Olimpíada, para a seleção dos melhores textos, em um primeiro momento alunos e professores contarão com o apoio de inteligência artificial, uma assistente de correção virtual que auxilia professores na revisão dos textos da plataforma Redação Paulista. Após essa primeira seleção, uma banca de professores avaliará os materiais classificados para determinar os 125 mil vencedores de medalhas de ouro, prata e bronze.
Em caso de notas finais iguais, o critério de desempate será o desempenho de cada estudante na última edição da avaliação bimestral da rede, a Prova Paulista.
Estudantes dobram o número
de textos produzidos em 2024
de textos produzidos em 2024
A Educação implantou, em agosto de 2023, a plataforma Redação Paulista, destinada a alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio, com o objetivo de ampliar a produção textual e valorizar o aprendizado de língua portuguesa e redação na rede.
Entre agosto e dezembro do ano passado, antes da implantação da assistente de correção virtual, que facilita o trabalho dos professores, os estudantes produziram 3.290.170 redações. No primeiro semestre deste ano, o número saltou para 6.659.131 finalizadas e corrigidas.