Um dos grandes desafios para que enfrentemos com eficiência o pós-pandemia é a escolha certa dos próximos vereadores e do prefeito em 15 de novembro deste ano. Além do inadiável conserto do estrago causado pelo Covid-19, haverá grandes desafios envolvendo um conjunto de medidas complexas. Dentre estas, leis sobre saneamento básico e proteção às áreas de risco, que exigirão maior cuidado na seleção de candidatos capazes de dialogar em nome da população.

O desenvolvimento da pandemia freou um pouco a prática do populismo que sempre acontece no período eleitoral, o que foi positivo. Porém, um maior preparo dos candidatos, cuja missão continua sendo representar-nos com eficiência dentro de suas competências, nunca foi exigido tanto quanto agora. Infelizmente, o despreparo de boa parte dos postulantes ainda é uma falha crônica de nosso processo político.

Nossos próximos eleitos para a Câmara Municipal, principalmente, terão que dedicar-se a reparos que estão acima das questões locais. Por exemplo quanto à recuperação da capacidade de empregos que assola o país refletida no município; apoio a iniciativas que minimizem o abalo financeiro sofrido pelo comércio e por boa parte dos prestadores de serviços. Também fiscalização da volta às aulas com segurança, dentro do novo padrão de ensino já anunciado pelo ministro da educação, Milton Ribeiro, e sua adequação em Jacareí.

Sem falar, claro, dos problemas eminentemente locais como a continuidade de obras executadas pela administração atual, muitas provavelmente ainda no início de sua execução, como a sonhada terceira ponte. Ações na proteção ambiental isentas de partidarismos ou desinteresses pelo progresso de Jacareí estarão em pauta. Idem para a solução do problema cada vez mais complicado da circulação viária.

Traduzindo: está exclusivamente nas mãos e nas decisões do eleitor uma escolha acertada de dirigentes municipais com total conhecimento das reais necessidades de Jacareí. E que de fato trabalhem com vistas aos reclamos de todos nós.

É a nossa opinião.