Uma nova medida surpreende por não estarmos acostumados a certa realidade: a restrição de portar armas no recinto de votação.
Desde a última sexta-feira (26) está aberta a temporada em que é permitida, aos candidatos concorrentes às eleições de 2 de outubro, a propaganda direta pelo rádio, TV e redes sociais; o já conhecido 'vote em mim'. Claro que obedecendo a certas regras a maioria das quais já conhecidas.
Uma nova medida surpreende por não estarmos acostumados a certa realidade: a restrição de portar armas no recinto de votação. Em regiões como a nossa, andar armado ainda surpreende. Porém, em vários locais por este Brasil armas são vendidas escancaradamente inclusive em loja aberta de shopping center.
É permitido a vários frequentadores de clubes de tiro, para quem caça ou aos colecionadores, por exemplo, transitar com armas de fogo pelas ruas da residência até o local aonde está situado o clube de tiro ou a área de caça, mediante uma autorização específica. Esta licença perderá seu efeito nos dias 2 e 30 de outubro, quando serão realizados o primeiro e segundo turno das eleições.
Serão usados detectores de metal para descobrir quem está armado, e proibida a entrada com celulares na cabine de votação para que não haja fotos ou mesmo transmissão à distância do voto exibido na urna eletrônica, o que iria quebrar o sigilo da escolha. O eleitor deverá deixar o celular num local da sala de votação determinado pelo juiz eleitoral.
Para a citada propaganda, cuidou-se que sejam fiscalizados tempos e oportunidades de expressão de todos os candidatos, e tomadas providências para o combate de notícias falsas a fim de evitar ao máximo confusões na escolha da candidata ou candidato. Desde o início da semana, ações do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixaram claro o rigor com que o período será fiscalizado e da forma implacável que um infrator será punido.
O futuro da nação fica, assim, à espera do voto isento, seguro e consciente de cada um de nós. Que assim seja.
É a nossa opinião.