Reconduzido ao cargo máximo da sexta república brasileira pela vontade manifestada pelas urnas eletrônicas, o ex-Presidente e atual Presidente Lula da Silva já inaugurou seu mandato.

Ao contrário da primeira-dama, que se calçou deslumbrantemente de solado rubro-estrelado para a posse, o escolhido pela eleição eletrônica adotou uma postura bastante despojada para quebrar a solenidade da ocasião, com paletó desabotoado e sem dar bola para pompas militares.

Abrindo espaço no mar vermelho, subiu a rampa ladeado por desvalidos escolhidos a dedo, vestiu a faixa presidencial retrô e o feito foi comemorado a noite inteira ao som de Pablo Vittar, dentre outros musicistas de nomeada.

Mesmo não sendo dia útil, foi surpreendido logo na manhã da ressaca da posse pelo aumento do álcool e de outros combustíveis que fazem funcionar as grandes máquinas conduzidas por homens notáveis.

Contrariando seu Ministro da Caixa Forte, o ex-Chefe do Executivo e novo Chefe do Executivo Lula da Silva foi ligeiro na tomada de decisão e mandou prorrogar a isenção tributária, para dar um gás na vidinha da população.

Sensível às demandas culturais, Lula da Silva agendou uma visita aos nossos desmonetizados 'hermanos', destinou R$ 10 milhões ao fomento das artes e aproveitou o ensejo para representar, no funeral do Rei Pelé, a nação enojada.

A esposa do Chefe Lula da Silva desponta em papel preponderante no governo que se desembesta. Para tanto, já andou descendo a lenha na precária conservação predial legada pelo último casal posseiro da casa oficial.

Infelizmente, seus esforços de zeladoria foram vãos, pois o local foi invadido por vândalos, antidemocratas e terroristas, poucos dias após. Muita gente foi detida por depredação e atentado à segurança nacional.

Os próceres judiciários, as autoridades policiais e os agentes de inteligência foram acionados e estão alertas, haja vista que o ex-Presidente e novamente Presidente Lula da Silva, de quem a turma do churras estava com saudades, prometeu punição rigorosa.

Nos primeiros trâmites, crianças, idosos enfermos e gestantes foram libertados. Todos os minions restantes (ou mais correto seria 'todes'?) continuam no xilindró e os financiadores ditatoriais estão na mira dos heróis democráticos.