O mês de março é anualmente aguardado com expectativa porque é o trintídio em que está inserida uma das mais celebradas efemérides da Humanidade, o Dia Internacional da Mulher.

As mulheres progressivamente ocupam espaços cada vez mais importantes na sociedade, o que é fruto de sua capacidade intelectual diferenciada e da sensibilidade intuitiva inata ao seu gênero.

A história da trajetória humana na Terra só chegou aonde chegou graças ao papel rutilante de fêmeas sábias e intimoratas, como Madame Curie, Gladys West, Joana d'Arc e Princesa.

Sem descurar do zelo doméstico (atualmente dividido com o parceiro masculino), do carinho com a Natureza e respeito ao sexo oposto, as amazonas pintalgam de novos saberes e fazeres a alvorada filosófica.

No Século XXI, as damas são maioria nos cargos públicos e privados mais importantes da Nação e do mundo. Luva de mão certa são os exemplos da dona do magazine, da rainha inglesa longeva, da chanceler alemã poderosa e até a presidente argêntea hegemônica.

Claro que nota triste foi a expulsão parlamentar prematura da primeira chefa de estado republicana nacional, mas a culpa deve ser partilhada como o insucesso histórico do referido regime revolucionário no Brasil.

Por outro lado, mais recentemente, uma nova mulher foi empossada à testa do poder na Itália e é tão ovacionada pelo seu eleitorado, como o futebol feminino nas arquibancadas mundiais.

Aliás, este ano haverá Copa do Mundo feminina. A Seleção Brasileira começa o torneio encarando a forte equipe do Panamá. O país certamente se colorirá de verde e amarelo, para ser a pátria calçada de chuteiras.

Uma cidade da região mais pobre brasileira já votou e aprovou projeto de lei duma parlamentar proletária local, instituindo ponto facultativo nos dias de partida das onze guerreiras canarinhas.

É muito importante a igualdade de direitos entre homens e mulheres, mas também é válida a isonomia de deveres, sem privilégios a qualquer dos sexos (vide serviço militar obrigatório e prazos para aposentadoria).

Oxalá todo esse lobby feminino não descambe para misandria ou facilitada transferência ilegítima de renda por institucionalização das diversas violências patrimoniais exploradas nas relações afetivo-familiares.