Botando para quebrar
Silva começou pelo nosso continente, e prometeu aos vizinhos em apuros socializar os recursos brasileiros
Em três meses de governo, o Presidente da Silva afivelou as malas, carimbou o passaporte e fez três viagens internacionais, média de uma por trintídio. Foi para os States, Argentina e China.
Silva começou pelo nosso continente, e prometeu aos vizinhos em apuros socializar os recursos brasileiros, em apoio a grandes obras de infraestrutura naquele charmoso país.
O encontro com o experiente Presidente ianque foi bastante cordial, mas o clima começou a pesar depois que Silva desprezou a universalidade da moeda americana e apoiou a ambição territorial russa.
Silva é daqueles turistas oficiais que evitam viajar sozinhos. Para a China comunista, foi acompanhado de mais de 70 correligionários, incluídos líderes sindicais e invasores agrários.
Até o Ministro da Fazenda foi, aquele que desconhece sítios eletrônicos de venda de mercadorias chinesas, pois só faz compras na Amazon. Aliás, um livro por dia, o auge do requinte.
Perturbado pelo excesso de massacres escolares, no curto período de sua mais recente gestão, bem acima da estatística, em comparação com seu antecessor, o Presidente Silva culpou os jogos eletrônicos.
Mas não é só a tecnologia que mata: o Tribunal de Contas da União alerta que os estoques de insulina de ação rápida estão no volume morto. No final deste mês, o medicamento começará a faltar nas prateleiras do SUS.
Enquanto o governo federal não decide como comprar o remédio que lhe cabe, as invasões de terras produtivas assolam a nação, destroem pesquisa e até ganhou campanha. É o Abril Vermelho.
A que ponto chegamos? Nos primeiros três meses do novo governo, as invasões superaram em número as ocorridas no primeiro ano todo da combatida e contestada gestão anterior.
Até os prédios da Praça dos Três Poderes foram invadidos. De quebra, pelas imagens das câmeras de segurança, descobriu-se que os anfitriões foram as próprias autoridades incumbidas da vigilância do local.
O governo mal começou e já foram desligados dois Ministros da Defesa, rotatividade equivalente aos cargos de técnico do Corinthians e do São Paulo, que não são bons modelos de administração.
'Salve o Corinthians', 'salve o tricolor paulista' e salve-se quem puder.
Comentários: