O ranking da corrupção, organizado pela Transparência Internacional, aponta como os seis países mais corrompidos do mundo Coreia do Norte, Iêmen, Venezuela, Somália, Síria e Sudão do Sul.

Todas essas nações são repúblicas, se é que os regimes ditatoriais da Coreia do Norte e da Venezuela podem ser chamados de republicanos. No Iêmen, a situação de instabilidade é indicada por um governo provisório.

No outro extremo do ranking, figuram como os países mais adiantados do planeta, em combate à corrupção, Dinamarca, Finlândia, Nova Zelândia, Noruega, Singapura e Suécia.

Dessa meia dúzia desenvolvida, quatro adotam como regime de governo a monarquia constitucional parlamentarista, mesmo modelo que desenvolveu a grandeza de nosso País e por aqui vigorou até o golpe militar de 1889.

As outras duas repúblicas restantes na boa lista funcionam sob regime parlamentarista. Não consta nenhuma república presidencialista como parâmetro adequado de gestão honesta.

Esse índice de desenvolvimento humano reflete-se de forma concreta até no esporte. Enquanto apenas 20% dos países atuais são monárquicos, na Copa do Mundo constam 35% de seleções oriundas de reinados.

A estatística de sucesso dos países monárquicos em tão disputadíssimo torneio é ainda maior.Até o momento em que esta coluna foi escrita, metade dos classificados para as oitavas-de-final são monarquias.

Uma delas, e bastante surpreendente, é o Japão, o único Império remanescente na nova ordem mundial. A outra boa surpresa é o Marrocos, cujo reinado protege costumes civilizatórios ocidentais.

Marrocos só foi zebra para quem está por fora das novidades do futebol internacional. Os especialistas sabem que o ludopédio se desenvolveu solidamente porque lá foi implantada a Real Academia de Futebol.

Trata-se do mais moderno centro de treinamento já criado e que atende a todas as faixas etárias da prática esportiva de alto rendimento, um modelo para todos os demais países.

Enquanto isso, no Brasil, Pelé foi internado, luta contra o câncer e vem recebendo merecidas homenagens, redimido pela opinião pública desde os festejos de suas oito décadas de vida, no ano retrasado.

Atleta do Século, o melhor de todos os tempos nos gramados. O Rei do Futebol é genuinamente brasileiro.