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A bola que rola

A bola que rola

O campeonato brasileiro também começou com tudo. Palmeiras confirma-se como liderança técnica.  

Chegou o momento decisivo da Champions League. Na reta final, quatro times disputam a mais ambicionada taça europeia de clubes: um espanhol (Real Madrid), outro inglês (Manchester City) e dois italianos da mesma cidade (Milan e Inter).

O clima é de muita rivalidade e equilíbrio. Entre Real e City porque reúnem em seus elencos as melhores seleções mundiais da atualidade. São os favoritos. E, na outra semifinal, pelo clássico nacional histórico.

O campeonato brasileiro também começou com tudo. Palmeiras confirma-se como liderança técnica, mas sua hegemonia é ora ameaçada pelo futebol bonito do Fluminense de Diniz e pelo investimento empresarial eficiente do Botafogo.

Corinthians trocou de técnico e aposta na experiência dos seus profissionais para administrar a pressão por resultados. São Paulo também mudou de comando no banco de reservas e aposta na simplicidade, o bom arroz com feijão que costuma dar certo.

Dizem que o Brasileirão é um dos certames mais acirrados do mundo, pois há sempre uns oito times em condições de fazer boa campanha e disputar o título. Além dos tradicionais escudos mineiros e gaúchos, Fortaleza, Athlético/PR e Red Bull têm condições de serem mais protagonistas que coadjuvantes.

Nosso torneio melhorou demais, em termos de organização administrativa e planejamento de calendário. O reflexo está no bom público presente nas arquibancadas. No entanto, uma sombra pessimista paira sobre os gramados.

Novos relatos com provas de manipulação de resultados tisnam a credibilidade do esporte bretão. Jogadores consagrados e de grandes equipes podem estar envolvidos com quadrilha de fraudadores de sites de apostas, em detrimento das próprias camisas que defendem.

Tem atleta jogando o pontapé inicial de propósito pela lateral, para favorecer fulano. Beque reclamando acintosamente com árbitro para ganhar cartão vermelho e beneficiar ciclano. Sem contar aqueloutro que cede escanteio bobo e até comete pênalti na malandragem.

O prejudicado não é apenas o time. Também é vítima o torcedor, e existe uma lei federal que o protege. É o Estatuto do Torcedor. Lei n° 10.671/03. Ali tudo isso é crime e punido com reclusão de dois a seis anos, e multa (arts. 41-C e 41-E). 

 

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Segunda, 06 Mai 2024

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