E agora que a cinebiografia foi lançada (em cartaz em Jacareí e São José) é que ficará mesmo eternizado.
Dividida em 6 capítulos, a obra mescla cenas de filmes que estão no panteão dos melhores da Sétima Arte.
Durante o trajeto, os fardados se envolvem ternamente com o rapaz ao perceberem a inocência e a fragilidade do cleptomaníaco.
Estes formados pelo gramscismo, querem 'empurrar a história': atirar no lixo a tradição, os valores, a família.
Além disso, a religiosidade impera na obra, que cita Deus a todo momento: é mais um ponto negativo aos progressistas.
Há preciosidades como os inúmeros encontros com personalidades do calibre de Pablo Picasso, o bailarino Vaslav Nijinski, entre outros.
A inovação que transformou o jornalismo veio ao reproduzirem as famosas entrevistas na linguagem popular do convidado, sem copidescar.
A história mira em Paula e Simon. Ela, 42 anos, luta para engravidar e faz, escondida do marido, tratamento.
O tamanho do pavor facilitou a aplicação, com imagens de túmulos veiculadas pela imprensa e declarações amedrontadoras de 'cientistas'.
Este filme, anos atrás, foi 'cancelado' por exibir policiais nas escolas, o que deixaria crianças 'traumatizadas'.
Sua trajetória (63 anos de carreira) é resumida num ou noutro filme apenas razoável.
Nos depoimentos, criminosos narram histórias. Cada um procura se defender jogando a culpa no ex.
Como na fila de dominós, o ator Kevin Spacey teve trabalhos rescindidos. A carreira, jogada no lixo.
O roteiro é honesto ao descrever que o Plano teve boa recepção inclusive de dirigentes esquerdistas.
Longa-metragem tem sequências de muita aventura, com fugas, lutas, correria, missões impossíveis enfim.
O filme, como pano de fundo, foi feito por causa da despedida do narrador da TV Globo após 41 anos de estrada.
Há 19 anos e meio comento sobre longas-metragens, além de traçar perfis breves de atores, diretores, roteiristas.