A primeira denúncia de assédio sexual contra Kevin Spacey, 2017, quando filmava 'Todo o Dinheiro do Mundo', fez com que Ridley Scott, o diretor, temendo fuga de espectadores e verbas, o dispensasse imediatamente, substituindo-o por Christopher Plummer. A seguir, mais acusações e consequências: Netflix anunciou o encerramento de 'House of Cards', um dos seus sucessos, onde o ator era protagonista. Como na fila de dominós, Spacey teve trabalhos rescindidos. A carreira, jogada no lixo.

A turma 'woke', a postos a demolir sem nada perguntar (a eles não importa O QUE se faz ou fala, mas QUEM faz e fala), enterrou Spacey vivo. O 'MeToo', movimento supostamente criado a ajudar vítimas de abuso, mas formado por 'feministas' sinalizadoras de falsas virtudes (lembram do 'mexeu com uma mexeu com todas'?), entrou na parada. Vieram 'testemunhas', mais preocupadas em angariar simpatia do show business, se vitimar e inflar de seguidores os perfis nas redes, e retaliaram o 'réu', contando histórias de violência, estupros.

Mês passado, o ator, julgado em Londres, foi considerado inocente de tudo: 4 que alegaram sofrer assédios tiveram relatos desmascarados um a um, com robustas provas, que envergonhariam os pais deles. Em 2022, nos EUA, Spacey já havia sido inocentado. Ele se pronunciou: "Imagino que vocês pensam que tenho muitos a processar. Sou grato à corte por examinar evidências e fatos antes de chegarem à decisão." O ator chorou depois do veredicto, que demorou 12 horas para ser concluído.

Agora, as perguntas: Quem o ressarcirá? Quem pagará os milhões que deixou de ganhar porque a patota de mal-intencionados quis fazer fama em cima dele? O MeToo? As 'testemunhas'? A imprensa, que teve prazer em denegrir sua imagem ao planeta? Como Johnny Depp, inocentado após a esposa afirmar ser agredida por ele, Kevin Spacey é vítima dos hipócritas da 'Patrulha do Politicamente Correto'. Será complicado, no mínimo, conseguir recuperar qualquer coisa. Tomara que processe meio mundo. Vai ganhar fácil.