A professora Suzete Chaffin, do PSOL, candidata a prefeita, foi a entrevistada de sexta-feira (9) na live que o Diário de Jacareí apresenta de segunda a sexta-feira, às 19h30, pela Internet, na página do Facebook e no canal do Youtube, sob o comando do jornalista Angelo Ananias.

Apresentou-se 'mulher trabalhadora desde sempre', pertencente à família de oito mulheres e sete homens, e professora por vocação. Quer ser a primeira mulher eleita para o cargo (só exercido temporariamente por duas outras em substituição aos titulares). Diz que irá 'inverter a lógica' e governar para o povo trabalhador. Para ela, até hoje, os 31 prefeitos de Jacareí só atenderam aos interesses dos grandes empresários e dos poderosos, e não para os que vivem na periferia carentes de todos os recursos.

Sobre a 'invisibilidade' do PSOL nas eleições locais – 1.969 votos em 2012 e 471 votos em 2016, ela justifica que o partido tem poucos recursos e as pessoas não veem diferenças entre partidos, além do que 'existe uma falsa polaridade'. Diz que o PSOL se apresenta como alternativa por não estar envolvido em corrupção e seus candidatos estão em todas as cidades do Vale o que lhe dará mais visibilidade.

Confia na força do eleitorado feminino e na adesão dos excluídos do grupo LGBTQIA+ para suas propostas: acabar com os cargos comissionados, mais creches (inclusive no contraturno), abortamento legal com tratamento digno, de acordo com a lei.