Por Redação em Quarta, 31 Janeiro 2024
Categoria: Geral

Queda em vendas e locações não afeta bom desempenho do mercado em 2023

Pesquisa CRECISP mensurou dados de imóveis usados na região em dezembro e novembro. 

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) mensurou os dados de venda e locação de imóveis usados no Vale do Paraíba e região em dezembro de 2023 comparando com os resultados obtidos em novembro do mesmo ano.

Foram consultadas 47 imobiliárias de 13 municípios, entre eles Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Ilhabela, Jacareí, Pindamonhangaba, São Jose dos Campos, São Sebastião, Taubaté, Tremembé, Ubatuba.

De acordo com o levantamento, houve queda de 24,70% nas vendas, e também queda de 24,8% no volume de contratos de locação assinados no período.

VENDAS EM DEZEMBRO
A maioria das casas vendidas no período tinha valores até R$ 400 mil. Eram imóveis de três dormitórios, com área útil variando de 50 até 300 m².

Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 350 mil, para imóveis de dois dormitórios e área útil de 50 até 100 m².

De acordo com a pesquisa, 50% das propriedades vendidas em dezembro estavam situadas na periferia; 18,9% na região central e 31,1% na área nobre. Com relação às modalidades de venda, 29,8% foram financiadas pela CAIXA e 17% por outros bancos, 23,4% diretamente pelos proprietários, 29,8% à vista e 0% por consórcio.

LOCAÇÕES EM DEZEMBRO
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de Vale do Paraíba ficou em até R$ 1,5 mil para imóveis de dois dormitórios com 51 a 100 m² de área útil.

O valor de aluguel de apartamentos ficou em até R$ 1,5 mil, para imóveis com dois dormitórios e área útil de até 100 m².

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia (47,6%) das cidades pesquisadas; na região central (13,4%) e na área nobre (39%).

E daqueles que encerraram os contratos de locação, 42,3% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 26,9% não informaram o motivo da mudança e 30,8% para imóveis com aluguel mais caro. 

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