Em outubro de 2022, mês e ano em que acontecerá o primeiro turno das próximas eleições, fará 20 anos que Lula venceu para presidente da república pela primeira vez. Esta semana, ele fez o primeiro discurso depois que voltou a ser elegível pela anulação de sentença em segunda instância, que o condenou a 12 anos, e o manteve preso por 580 dias.

Lula, embora não declarasse, não deixou dúvidas de que disputará pela sexta vez o cargo (foi eleito nas últimas duas). Quem assistiu ao pronunciamento não precisa de muito esforço para perceber que ele falou o tempo todo como pré-candidato.

Chamou a atenção, no episódio e no que o antecede, a determinação dele e de seus adeptos mais fiéis em 'manterem o foco da busca de uma eventual reconquista dos cargos perdidos'. Isto do – digamos – primeiro escalão ao mais simples votante.

Ideologias à parte, ainda há obstáculos a serem vencidos pelos que 'só pensam naquilo', e destaque-se que o 'aquilo' é barra pesada, mas essa espécie de 'aquecimento' aqui definida faz com que muitos 'teóricos da política' se sintam meros praticantes das regrinhas surradas do 'como vencer na vida em dez lições'.

Já o principal dos possíveis adversários não demonstra mesma sorte com seu 'primeiro time'. Perdeu apoio do partido que o elegeu e de políticos que se elegeram por estarem agarrados a ele, além da 'pandemia' de falta de apoio do Congresso e das novas 'armas' que a pandemia de verdade ofereceu aos adversários.

O próximo ano e meio deverá ser moralmente violento e, queiramos ou não, nele estamos envolvidos até o pescoço. Não bastam regrazinhas de autoajuda para tirar-nos da linha de ação do tornado que se forma no horizonte. Precisamos da 'alta-ajuda' de Deus e dos verdadeiros patriotas. A regra para vencermos esse enfrentamento é em única: Cada um cumpra heroicamente sua parte.

É a nossa opinião.