República da falácia
Nossos grupos de dominantes, agem de maneira diferenciada no combate a esse quadro de más notícias
Ao olharmos com atenção percebemos existir um país paralelo ao oficial que age de diversos modos com fins presumíveis, mas não comprováveis.
'Num deles', na semana que passou, as sessões da CPI da Covid-19 tornaram-se inacreditáveis em ações e falácias. Já o presidente da República agrediu jornalista – e como sempre a imprensa – foi visto sem máscara e teve registro de baixa na popularidade em pesquisa.
O 'bichinho' da Covid-19 abaixou 10 anos na faixa etária de maior incidência de vítimas. Pesquisadores da USP e UNESP afirmaram vivermos uma 3ª onda, esta mais forte que as demais com a chegada do inverno, e projetaram tal quadro de incertezas até 2023. Há quatro cidades da região em significativa alta em internações e mortes: Guará, Pinda, São José e Jacareí.
Nossos grupos de dominantes, agem de maneira diferenciada no combate a esse quadro de más notícias com reações por demais conhecidas. A cada dia surge fato novo que só serve para aumentar ainda mais a desorientação em que vive a maioria do povo brasileiro.
Acaba de ser lançado pelo governo paulista o 'Vale Gás', que dá R$ 100 a cada dois meses a cidadãos necessitados, para ajudar na compra de botijões cujo preço ao consumidor doméstico beira esse valor.
Nos anos 1990 existiu o programa 'Vale Leite' para a mesma população carente. Teve de parar diante das denúncias de que muitos beneficiários não eram carentes e outros, pior, de fato carentes, trocavam tais vales por coisas que nada tinham a ver com leite, inclusive cigarros.
Agora, a ajuda anunciada será em 'dinheiro vivo'. É bom que algo seja feito para evitar desvios prejudiciais aos mais frágeis, num país em que 'crimes entre quatro paredes' começam a tornarem-se mais graves pela pandemia. Afinal, 2023 ainda custará um pouquinho a chegar; e se os técnicos da USP/UNESP estiverem certos?
É a nossa opinião.
Comentários: