Já estamos há 35 dias em 2023, um tanto assustados e receosos de como serão os próximos 330 até final de dezembro. A preocupação tem sentido. Do governo federal, atormenta-nos o imbróglio que dispensa novo comentário; por sua vez, o Governo do Estado, já abriu o jogo de como vai lidar com o principal problema da maior metrópole da América Latina – a Cracolândia: 'é coisa de solução demorada', disse. Portanto, não adianta apressá-lo, pois no mínimo em futuros 30 anos, obviamente contando com a mesma preocupação dos governadores desse período, nada se resolverá em definitivo.

Restam-nos, os governos municipais. De maneira geral, aqui na Região Metropolitana do Vale do Paraíba estamos até que bem, obrigado. Não só pela dedicação das equipes que estão à frente de prefeituras e legislativos, mas também pela semelhança de resultados positivos que podemos conferir na maioria das 39 cidades nossas coirmãs. Não é possível negar certo esforço louvável das autoridades para agradar da melhor maneira possível a população.

Jacareí é exemplo. Sábado retrasado (21) já demos o primeiro 'Grito de Carnaval'. E que grito! Oito mil pessoas – dentre elas a prefeita em exercício, Rosana Gravena e o presidente da Fundação Cultural, Guilherme Mendicelli, pararam literalmente o trânsito de quatro das principais vias da cidade, seguindo na marcha e na alegria o desfile do animadíssimo 'Bloco do Barbosa', de São Luiz do Paraitinga.

Na mesma semana, rádios e TVs de São José dos Campos, esta a maior cidade da região, anunciavam 'com uma pitada de inveja' o pioneirismo carnavalesco jacareiense. De quebra, o site da Fundação cultural exibe o farto calendário de ensaios das cinco escolas de samba, todos abertos à população. Até o Xico-Pizza anuncia a volta de seus bailes pró Momo.

Já fomos do 'biscouto', somos do bolinho e da cerveja, e ninguém nos vai tirar, daqui pra frente, o título de 'Terra da Alegria'; quem viver verá!

É a nossa opinião.