Polícia apura estupro de menor na rua de acesso ao estádio do JAC
O caso ocorreu na noite da última quinta-feira (20), na via que dá acesso ao estádio de futebol, entre os bairros Jardim Califórnia e Villa Branca.
A Polícia Civil investiga uma denúncia de estupro de uma jovem, de 17 anos, na última quinta-feira (20), em Jacareí. O caso ocorreu na via que dá acesso estádio do JAC, na divisa com um condomínio de luxo, na região dos bairros Jardim Califórnia/Villa Branca.
De acordo com informações da mãe da vítima, que registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), a família ficou sabendo do fato quando a jovem chegou em casa visivelmente abalada. Inicialmente, a vítima relatou à mãe que, por volta das 21h, quando voltava para a casa minutos depois de descer do ônibus circular, teria sido abordada na Rodovia Geraldo Scavone por um desconhecido, sob ameaças de que se tratava de um assalto e que ele levaria o seu celular. A vítima retornava de um treinamento de voleibol no Parque da Cidade.
O homem era negro, aparentava ter entre 35 e 40 anos, estava sem camisa, trajava bermuda nas cores preto e vermelho, e carregava uma mochila preta nas costas.
No instante em que se preparava para efetuar buscas por conta própria nas redondezas, a mãe da vítima foi informada pela filha mais nova de que a irmã havia sido assaltada e também estuprada.
A vítima contou à mãe que após anunciar o assalto e solicitar a senha para desbloqueio do aparelho, sob ameaça de que estava armado, o homem obrigou a adolescente a seguir até a rua de acesso ao estádio de futebol, que tem rede de energia, mas não possui iluminação pública. No local, atrás de uma pequena árvore, ele a obrigou a se despir e a molestou sexualmente, "com penetração vaginal", de acordo com o B.O.
Após o ato, o autor do crime obrigou a jovem a seguir até a entrada do estádio do JAC, que fica ao lado, enquanto ele seguia em sentido contrário, pela rodovia Geraldo Scavone, tomando rumo ignorado.
EXAMES
Na sexta-feira (21), a vítima foi levada à UPA 'Dr. Thelmo de Almeida Cruz' onde passou por protocolo de profilaxia e, em seguida ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito. A DDM solicitou também acompanhamento psicológico especializado para atendimento da jovem.
A Polícia ainda não tem pistas do criminoso.
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