Lula é recebido com protesto de metalúrgicos em visita à Embraer
Manifestantes exigiram que o governo adote medidas em favor dos trabalhadores da Embraer e da Avibras, localizada em Jacareí.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região realizou um protesto, no início da tarde desta sexta-feira (19), durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Embraer. Os manifestantes exigiram que o governo federal adote medidas em favor dos trabalhadores da Embraer e da Avibras, localizada em Jacareí.
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A concentração do ato ocorreu na portaria principal da Embraer, por volta das 12h. Em seguida, os manifestantes saíram em passeata em direção ao portão do hangar F300. O protesto durou em torno de uma hora. Cerca de 50 pessoas participaram do ato.
Em sua visita à fábrica de aviões, o presidente Lula anunciou um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para exportações de 32 jatos comerciais da Embraer, encomendados pela companhia aérea American Airlines.
O Sindicato cobra do governo Lula o bloqueio de benefícios para a Embraer, enquanto a empresa não assinar a Convenção Coletiva dos metalúrgicos. O último ano em que a Embraer assinou o documento foi em 2017, com vigência somente até 2018. Sem a assinatura, os trabalhadores perdem direitos conquistados ao longo de décadas.
AVIBRAS
Os manifestantes também exigiram que Lula intervenha na grave situação dos trabalhadores da Avibras, que estão com 15 salários em atraso, em uma greve iniciada em setembro de 2022. O Sindicato defende que o governo antecipe o pagamento de contratos com a empresa, o que possibilitaria o pagamento de salários aos cerca de mil trabalhadores da fábrica.
Em sua visita à fábrica de aviões, o presidente Lula anunciou um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para exportações de 32 jatos comerciais da Embraer, encomendados pela companhia aérea American Airlines.
O Sindicato cobra do governo Lula o bloqueio de benefícios para a Embraer, enquanto a empresa não assinar a Convenção Coletiva dos metalúrgicos. O último ano em que a Embraer assinou o documento foi em 2017, com vigência somente até 2018. Sem a assinatura, os trabalhadores perdem direitos conquistados ao longo de décadas.
AVIBRAS
Os manifestantes também exigiram que Lula intervenha na grave situação dos trabalhadores da Avibras, que estão com 15 salários em atraso, em uma greve iniciada em setembro de 2022. O Sindicato defende que o governo antecipe o pagamento de contratos com a empresa, o que possibilitaria o pagamento de salários aos cerca de mil trabalhadores da fábrica.
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