Dengue é preocupação em verão chuvoso
Temperaturas mais altas e chuvas intensas em todo o país, criam ambiente favorável para a proliferação do mosquito transmissor da doença.
O Brasil registrou uma crescente de casos de dengue durante o ano de 2022. Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, foram 1.414.797 casos prováveis de dengue registrados no país. O número representa um aumento de 163,8% em relação ao ano anterior, de 2021, com uma taxa de incidência de 663,2 casos por 100 mil habitantes.
Em cenários como esse, a medicina diagnóstica desempenha um papel fundamental. "Exames com laudos precisos fornecem segurança para a melhor jornada de cuidado do paciente e contribuem para que o médico conduza o tratamento de forma resolutiva, com assistência e manejo clínico adequados", explica o médico Alexandre Cunha, infectologista do Grupo Sabin e vice-presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal.
Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti transmite zika e chikungunya e os sintomas das três doenças além de semelhantes, ainda similares aos da Covid-19, o que pode confundir e acarretar tratamentos equivocados com automedicação, demora no diagnóstico e consequentemente atraso no início do tratamento adequado. Esses sintomas incluem febre, de início abrupto, acompanhada de dor de cabeça; dores no corpo e articulações; prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.
De acordo com o especialista, o registro de casos de doenças transmitidas pelo mosquito aumentam consideravelmente nesta época do ano por causa das mudanças climáticas e alerta para um crescimento, com a chegada de dias mais chuvosos.
"Temos percebido um aumento no número de exames para dengue, zika e chikungunya e um aumento na positividade desses exames, o que nos faz redobrar a atenção e reforçar movimentos de orientação para conscientização individual e coletiva a fim de evitar a proliferação do mosquito", ressalta Alexandre.
"Buscar um médico o mais rápido possível sempre que se observar esses sintomas é fundamental para garantir um diagnóstico preciso e o tratamento adequado. É possível por meio de exames laboratoriais determinar qual é a doença para assim realizar com assertividade o tratamento", orienta o especialista.
"O mosquito se prolifera em espaços úmidos e quentes, as regiões com temperaturas mais elevadas são muito propícias para o aedes e as chuvas que temos visto nos últimos meses agravam ainda mais esse cenário. Por isso é preciso estar atento", alerta o médico.
Combater o mosquito começa
com prevenção dentro de casa
Como medida preventiva, combater o mosquito é um dever de todos e começa dentro de casa, com cuidados simples na rotina, evitando criar ambientes propícios ao desenvolvimento do mosquito como água parada em telhados, calhas, garrafas e pneus. Reservatórios de água também são um ponto de atenção e devem ser tampados, para que o mosquito não coloque seus ovos ali.
Além disso, a vacina contra a dengue é também uma estratégia para proteção, que reduz significativamente os agravamentos da doença, que pode levar a óbito. A vacina está licenciada para crianças a partir de 9 anos de idade, adolescentes e adultos até 45 anos. É recomendada para indivíduos previamente infectados por um dos vírus da dengue (soropositivos com ou sem história da doença). São necessárias três doses, com intervalos de seis meses entre cada uma.
O Grupo Sabin possui em seu portfólio exames laboratoriais tanto sorológico quanto PCR, para detecção de dengue, zika e chikungunya, que permitem o diagnóstico rápido das três doenças e com apenas uma amostra coletada do paciente.
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