Semana das surpresas
Como sempre, houve comoção de seus apoiadores e novas manifestação de ódio por parte dos opositores
Na quinta-feira (15), o Brasil foi pego de surpresa com a notícia de que o Congresso aprovara um aumento de mais de 100% no Fundo Partidário, elevando-o dos R$ 2 bilhões da última eleição para quase R$ 6 bilhões a serem gastos pelos partidos políticos na campanha eleitoral do ano que vem. No dia anterior, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve de ser hospitalizado pela sétima vez desde 2018, em consequência do atentado que sofrera durante a campanha. Como sempre, houve comoção de seus apoiadores e novas manifestação de ódio por parte dos opositores.
A controvertida CPI da Covid bate mais forte insistindo haver provas de que Bolsonaro prevaricou por falta de providências no combate à pandemia e por não ter dado ouvidos à denúncia de supostas ações de corrupção no Ministério da Saúde. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) revelava na mesma data que testou positivo para o coronavírus pela segunda vez, embora tenha tomado duas doses da vacina. Despacharia de casa.
Tudo chegando ao mesmo tempo provocou reflexões. Os R$ 6 bilhões para o Fundo Partidário, já aprovados pelo Congresso, precisam ser sancionados por Bolsonaro. Se ele aprovar, cairá por terra todo o discurso de campanha colocando-o no mesmo nível de seus desafetos. Se vetar, terá seu 'filme queimado' com os partidos do Congresso, que estão em vias de apreciar vários pedidos de impeachment engavetados no Senado contra ele.
Pode acontecer também que em razão do recente problema de saúde, o presidente tenha de licenciar-se por um determinado período para recuperação. Assumiria o general Mourão, mas, dependendo do momento, Mourão estaria fora do País. Mas não haveria como impedir o eleitor de ver nisso tudo manobra oportunista.
As estatísticas mostram que diminui o número de nascimentos no país. Talvez pelos distanciamentos impostos pela pandemia. Quase dá para afirmar que até os bebês estejam evitando nascer no Brasil.
É a nossa opinião.
Comentários: