Ação da Guarda Civil está mais frequente na área urbana em 'batidas' ostensivas em próprios municipais
'Aqui não temos vizinhos, temos familiares; a gente nem precisa manter as portas da casa trancadas o tempo todo' disse esta semana um morador de São Silvestre, em entrevista a escritores que levantam a história do distrito, situado na região oeste de Jacareí. Modos de dizer à parte, essa tranquilidade é confirmada pela maioria da população. Prova disto é o posto policial dali ter sido fechado há algum tempo sem maiores problemas.
Nem sempre foi assim. Um documentário de 1984, feito pelo Governo do Estado e postado no YouTube, mostra o oposto. A falta de segurança 'por causa dos vagabundos' era a preocupação geral naquele recanto isolado do mapa de Jacareí. A mudança exemplar registrada agora se deve principalmente à união fraterna das famílias. Só uma antiga moradora possui 56 afilhados de batismo. A maioria dos cidadãos se conhece pelo nome.
Essas observações vêm a respeito da constatação do esforço por um trabalho conjunto no combate à bandidagem por parte da secretária de Segurança e Defesa do Cidadão. Além da onipresença nas ruas da Guarda Civil Municipal, a secretária Eliane Nikoluk preocupa-se em conseguir ampliar a quantidade de postos fixos da GCM para pontos distantes. Completam, a breve implantação do COI e mais voz aos conselhos civis. Moradores de locais como Parque Meia-Lua, Bandeira Branca, Primeiro de Maio e outros vão sentir-se mais seguros.
Ação da Guarda Civil está mais frequente na área urbana em 'batidas' ostensivas em próprios municipais. Por ter comandado a PM regional há pouco, Nikoluk pode dar-se a um trabalho mais entrosado com aquela corporação à qual cabe o policiamento ostensivo nas ruas. Se houver a participação cidadã, 'fecha'. Insegurança vai da 'gracinha' dita a mulheres ao feminicídio; desde chutar um animal de rua a enterrar um cão vivo; da ponta de cigarro acesa atirada pela janela do carro ao incêndio criminoso no mato. Lembremo-nos disso.
É a nossa opinião.