De volta ao hospital
Uma prática da família de Malu era a de participar nos destinos da Santa Casa de Misericórdia da cidade.
Foi numa alegre segunda-feira de Carnaval, de 1952, que na Rua Irmãos Cachuté, em Jacareí, veio ao mundo Maria Luiza de Siqueira Porto. Era 11 de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lurdes, padroeira e protetora dos doentes, filha do casal José Porto e Luzia. O parto foi em casa, assistido pela competente dona Elvira Lopes, então parteira das mais requisitadas da cidade. Nesta linha, a Filha Brilhante viria tornar-se a primeira arquiteta do sexo feminino da região vale-paraibana, já que as profissões mais procuradas pelas mulheres eram na época a de professora e enfermeira.
Malu, como logo se tornou conhecida. Criança, foi de poucas bonecas, mas teve uma infância feliz e diferenciada. Seus pais, embora de origem simples, souberam dar a ela e aos outros três filhos, uma educação regrada e eficiente. Não batia neles numa época em que os filhos chegavam a ser castigados pelos pais com surras até de "fio de ferro de passar roupas".
Embora tenha vivido no tempo em que o País passava por uma ditadura, Malu não se envolvia em agitações estudantis, provocadas pelos colegas acadêmicos. Na idade da escolha profissional, optou pela Arquitetura, levada pelo seu gosto estético e criatividade que apontavam para essa direção.
Ler muito e estudar sempre foi a principal diretriz de sua vida. Às segundas-feiras, Tinha como "programa" ir à Biblioteca Municipal ampliar seus conhecimentos e afiná-los com as tarefas do dia a dia.
Uma prática de sua família era a de participar nos destinos da Santa Casa de Misericórdia da cidade. Experiência que a atraiu de volta hoje a conduzindo ao cargo principal da entidade.
A Santa Casa, no momento, passa por nova intervenção da Prefeitura, em que Malu é a provedora com a missão de torná-la cada vez mais a principal casa de saúde de Jacareí, eficiente e respeitada como sempre foi, graças equipe responsável pela sua direção.
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