'Top Gun': sem mimimi
O roteiro parece saído diretamente da década de 80, e isso é um elogio. Temos na nossa frente diálogos sem rodeios.
O subtítulo de 'Top Gun: Maverick', em cartaz nas salas dos cinemas, não deveria apenas constar o codinome do protagonista, interpretado pelo sessentão Tom Cruise. Junto com 'Maverick' podia estar, por exemplo, 'E o Fim da Lacração' ou então 'Sem a Turma Chata Politicamente Correta do Mimimi'.
Porém, isso está longe quando a missão dada é explodir uma usina ilegal de urânio. O personagem é enviado de volta à escola Top Gun a formar pilotos a esta ingrata tarefa, da qual, se não fizerem tudo milimetricamente ensaiado, sairão sem vida, abatidos pelo vilão.
O país inimigo, aliás, não é citado. Eles pouco falam disso e o segredo é mantido. Imagina-se que a nação-alvo seja o Irã, todavia o melhor remédio é deixar a mensagem subliminar.
Esses dias, a turma feminista 'debateu' a seguinte tese: olhares fixos com conotação sexual podem ser criminalizados. À parte toda a loucura e bestialidade envolvidos nisso ('feministas' atuais não defendem mulheres, mas pautas esquerdistas – querem deter o monopólio da virtude), será que Penny (a belíssima Jennifer Connelly, no alto dos seus 51 anos) denunciaria as miradas provocadoras de Maverick?
O roteiro parece saído diretamente da década de 80, e isso é um elogio. Temos na nossa frente diálogos sem rodeios. As coisas são ditas pelos nomes, não por enfeites mirabolantes para dar a impressão de querer agregar a qualquer custo. Lacração progressista não tem vez.
Logo quase no início, há uma troca de frases entre o capitão de Cruise e seu superior, que lhe diz, em tom ameaçador: 'Pessoas como você estão acabando.' A resposta: 'Pode ser. Mas hoje ainda não.' O sujeito quis provocar Maverick em relação a toda a tecnologia empregada nos caças que, brevemente, não precisarão mais dos pilotos e serão guiados como os drones atuais, via controle remoto.
Porém, isso está longe quando a missão dada é explodir uma usina ilegal de urânio. O personagem é enviado de volta à escola Top Gun a formar pilotos a esta ingrata tarefa, da qual, se não fizerem tudo milimetricamente ensaiado, sairão sem vida, abatidos pelo vilão.
O país inimigo, aliás, não é citado. Eles pouco falam disso e o segredo é mantido. Imagina-se que a nação-alvo seja o Irã, todavia o melhor remédio é deixar a mensagem subliminar.
Esses dias, a turma feminista 'debateu' a seguinte tese: olhares fixos com conotação sexual podem ser criminalizados. À parte toda a loucura e bestialidade envolvidos nisso ('feministas' atuais não defendem mulheres, mas pautas esquerdistas – querem deter o monopólio da virtude), será que Penny (a belíssima Jennifer Connelly, no alto dos seus 51 anos) denunciaria as miradas provocadoras de Maverick?
Por mais de uma vez a moça diz ao piloto, num tom malicioso: 'não me olhe assim'. Ele: 'Que jeito? Só tenho essa cara'. Por fim, não há nenhuma cena onde Maverick peça perdão a alguém por ser homem, branco e heterossexual e as mulheres têm relevância pela meritocracia, não cotas. Duração: 131 minutos. Cotação: bom.
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