Vendas sobem, mas locações têm queda em novo estudo do CRECISP
Foram consultadas 75 imobiliárias de municípios do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira.
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um novo estudo, relativo ao mês de maio de 2024, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de abril de 2024 no Vale do Paraíba e região.
Foram consultadas 75 imobiliárias das cidades de Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Guaratinguetá, Ilhabela, Jacareí, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Santa Branca, Santo Antônio do Pinhal, São Jose dos Campos, São Sebastião, Taubaté, Tremembé e Ubatuba.
As vendas apresentaram alta de 2,8% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 23,4%.
VENDAS EM MAIO
A média de valores das casas e apartamentos vendidos no período ficou entre R$ 200 mil e R$ 300 mil. A maioria era de casas de dois dormitórios, com área útil de 50 até 100 m².
A maioria dos apartamentos vendidos era de dois dormitórios, e área útil de 50 até 100 m². De acordo com o levantamento, 40,3% das propriedades vendidas em maio estavam situadas na periferia, 26,8% nas regiões centrais e 33% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 33,1% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, 14,3% por outros bancos, 24% diretamente pelos proprietários, 18,3% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 10,3% no período.
LOCAÇÕES EM MAIO
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou entre R$ 1.000 até R$ 1.500,00.
A maioria das casas era de dois dormitórios com 50 até 100 m² de área útil. A maioria dos apartamentos era de dois dormitórios com 50 a 100 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (41%), na região central (32%) e nos bairros mais nobres (27%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 33,3% não informaram a razão da mudança, 39,4% optaram por aluguéis mais baratos, 27,2% para aluguéis mais caros.
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