Vendas de imóveis usados crescem pelo 2º mês consecutivo na região
Houve alta de 38,77% nas vendas, mas queda de 2,49% no volume de contratos de locação assinados no período.
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) mensurou os dados de venda e locação de imóveis usados no Vale do Paraíba e região em agosto comparando com os resultados obtidos em julho de 2023.
Foram consultadas 32 imobiliárias das cidades de Caçapava, Campos Do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Guaratinguetá, Ilhabela, Jacareí, Pindamonhangaba, Redenção Da Serra, Santa Branca, São Jose Dos Campos, São Sebastião, Taubaté, Tremembé e Ubatuba.
Houve alta de 38,77% nas vendas, mas queda de 2,49% no volume de contratos de locação assinados no período.
"Estamos identificando uma crescente valorização nos preços dos imóveis em várias regiões do Estado, e o Vale do Paraíba é uma delas. Isso desperta o interesse de investidores na região e, certamente, promove um aquecimento no setor", afirmou José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP.
VENDAS EM AGOSTO
A maioria das casas vendidas no período tinha valores até R$ 250 mil. Eram casas de dois dormitórios, com área útil variando até 100 m².
Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 250 mil, para imóveis de dois dormitórios e área útil de até 100 m².
De acordo com o levantamento, 37,5% das propriedades vendidas em agosto estavam situadas na periferia, 15,6% na região central e 46,9% na área nobre.
Com relação às modalidades de venda, 28,4% foram financiadas pela CAIXA e 12,2% por outros bancos, 27% diretamente pelos proprietários, 31,1% à vista e 1,4% por consórcio.
LOCAÇÕES EM AGOSTO
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de Vale do Paraíba ficou em até R$ 1.750,00, para imóveis de dois dormitórios com 50 a 100 m² de área útil.
O valor de aluguel de apartamentos ficou em até R$ 2.000,00; para imóveis com dois e três dormitórios e área útil de até 200 m².
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia (50%) das cidades pesquisadas, na região central (16,7%) e na área nobre (33,3%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 28,1% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 59,4% não informaram o motivo da mudança e 12,5% para imóveis com aluguel mais caro.
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