SP aumenta horário do comércio e capacidade de ocupação para 80%
Também foi retirado o toque de recolher. Essa nova flexibilização vai ter início no dia 1º de agosto e fica em vigor até 16 de agosto
O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (28) mais uma flexibilização no Plano São Paulo, que regula o funcionamento das atividades econômicas e de serviços durante o período da pandemia do novo coronavírus. Com isso, o estado de São Paulo vai permanecer na fase de transição, mas com ampliação do horário de funcionamento e também da taxa de ocupação no comércio. Também foi retirado o toque de recolher. Essa nova flexibilização vai ter início no dia 1º de agosto e fica em vigor até 16 de agosto.
Com a flexibilização, o horário de funcionamento do comércio e de serviços vai ser estendido das 23h para até a meia-noite e a capacidade de ocupação foi aumentada de 60% para 80%. O toque de recolher, que ocorria entre 23h e 5h, foi abolido. A partir de 1ª de agosto, o funcionamento dos parques estaduais também vai voltar ao horário normal, que ocorria antes da pandemia.
Eventos que gerem aglomeração como shows, casas noturnas e competições esportivas com público, por exemplo, continuam proibidos no estado.
A fase de transição está em vigor no estado desde o dia 18 de abril, após o governo ter decretado uma fase mais restritiva em março por causa do aumento dos casos de Covid-19.
A partir de 17 de agosto, quando essa fase terminar, o governo prevê retirar todas as limitações para funcionamento das atividades do estado, ou seja, não haverá mais limite de ocupação ou de horário. O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que voltou hoje (28) a participar das entrevistas coletivas, após ter sido se recuperado de uma reinfecção pelo novo coronavírus.
Estado tem queda no número de novas
internações, de novos casos e de mortes
Na semana passada, o estado de São Paulo apresentou queda no número de novas internações, de novos casos e de mortes por Covid-19. A redução foi de 20,6% no número de diagnósticos, com média móvel de 8.605 casos por dia, segunda média mais baixa do ano. Até agora, a menor média móvel de casos ocorreu na Semana Epidemiológica 7, com média móvel de 8.573 casos por dia.
Nas internações, a queda foi de 18,3% na semana passada em relação à semana anterior, com média diária de 1.262 internações, a mais baixa do ano. Já em relação às mortes, a queda foi de 9,6% no mesmo período de comparação, com média móvel de 349 mortes por dia, ainda muito acima da primeira semana deste ano, quando eram registradas 213 mortes por dia.
A queda nos indicadores, segundo o governo paulista, se deve ao avanço da vacinação. No entanto, apesar da queda, os números ainda são altos, por isso, medidas como uso de máscara e evitar aglomerações serão mantidas. Há um temor entre especialistas de que a chegada da variante Delta [que surgiu na Índia] a São Paulo possa também provocar um novo aumento no número de casos.
Em relação ao pico da segunda onda da pandemia, que ocorreu entre os meses de março e abril deste ano, o estado de São Paulo apresentou queda de 51,3% no número de casos, de 62,7% em internações e de 57,1% no número de óbitos.
A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) está atualmente em 53% no estado, sendo a menor taxa observada este ano. Há 5.907 pessoas internadas em estado grave em todo o estado e 5.555 internadas em enfermarias.
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