Sarampo: há risco de um surto em 2025 no Brasil?
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença voltou a circular em 2018, impulsionada pelo baixo índice de vacinação e pelo aumento do fluxo migratório.
O Brasil vive novamente o risco de reintrodução do sarampo. Após conquistar em 2016 a certificação de país livre do vírus — mantida até 2017, sem registro de casos — a doença voltou a circular em 2018, impulsionada pelo baixo índice de vacinação e pelo aumento do fluxo migratório.
Em 2019, após mais de 12 meses de circulação contínua do vírus, o país perdeu o status de 'livre do sarampo'. Entre 2018 e 2022, o Brasil confirmou 9.329, 21.704, 8.035, 670 e 41 casos, respectivamente. Em 2023, não houve registros, mas em 2024 surgiram cinco novos casos (sendo quatro importados).
Já em julho de 2025, foram confirmados nove casos no Tocantins, parte deles relacionados a viagens para a Bolívia, país que enfrenta surto ativo da doença. Outros casos suspeitos estão em investigação.
VIGILÂNCIA E CONTROLE DA DOENÇA
O cenário global exerce influência sobre a reintrodução da doença no país. A ocorrência de casos isolados e importados passa a ser inevitável. Essa situação evidencia a necessidade urgente de reforçar as estratégias de vacinação e vigilância epidemiológica para prevenir a reintrodução e disseminação do sarampo na região.
De acordo com a definição do Ministério da Saúde (MS), deve ser considerado caso suspeito de sarampo todo indivíduo com febre e um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, coriza ou conjuntivite, independentemente da idade ou situação vacinal.
A identificação rápida e a implementação imediata das medidas de controle reduzem o risco de dispersão do vírus. O Brasil segue em alerta e reforça: a vacinação é a forma mais eficaz de proteger contra o sarampo e evitar novos surtos.
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