[[date:%A, %d %B %Y]]

Rotina com pediatra é determinante para o diagnóstico precoce do câncer

Geralsaúde

Rotina com pediatra é determinante para o diagnóstico precoce do câncer

Entidade destaca ação conjunta de pediatras e oncologistas na luta contra o câncer.  

O médico irá observar o desenvolvimento da criança durante e após o tratamento oncológico, que pode vir a deixar sequelas. Foto- Ilustração/Pixabay

Apesar de o câncer ser uma doença que exige um alto grau de suspeição, o acompanhamento com o pediatra é fator essencial para o diagnóstico precoce de crianças e adolescentes. A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) reforça a importância da rotina de consultas e do olhar atento do especialista aos sintomas para a saúde e bem-estar do público infantojuvenil.

"O pediatra que já conhece o histórico de desenvolvimento da criança consegue distinguir sintomas que às vezes são muito sutis e tende a efetuar uma suspeita diagnóstica o mais precocemente possível, permitindo que ela chegue ao centro de tratamento com a doença menos avançada. Nessa situação, a chance de cura é muito maior", afirma Dr. Gustavo Ribeiro Neves, médico Oncologista e Hematologista, membro da SOBOPE.

Para Neves, o acompanhamento regular permite que a criança tenha um apoio, que haja uma orientação aos pais para crescimento, atenção em relação às vacinas e tudo aquilo que envolve os cuidados com a criança, além de possibilitar que sintomas discretos sejam notados mais rapidamente: "Assim, o médico conseguirá realizar um diagnóstico melhor e com mais assertividade".

De acordo com o especialista, as visitas de rotina ao pediatra continuam sendo necessárias após o diagnóstico de câncer. Em conjunto com o oncologista, o médico irá observar o desenvolvimento da criança durante e após o tratamento oncológico, que pode vir a deixar sequelas.

"O pediatra precisa ser, ao menos, orientado pelo oncologista sobre quais são as sequelas esperadas após aquele tratamento. Os oncologistas conseguem ter uma expectativa de complicações baseada no tipo e intensidade do tratamento feito pela criança. O profissional deve estar atento a essas complicações, pois podem acontecer apenas no futuro, quando o oncologista não estará mais tão presente no acompanhamento", conclui Dr. Gustavo Ribeiro Neves. 

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Já Registrado? Acesse sua conta
Visitante
Sexta, 19 Abril 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://diariodejacarei.com.br/

No Internet Connection