Mortes por Covid-19 caem pela primeira vez no ano em São Paulo
Há três semanas, o estado já vinha registrando queda nas internações. Mas as mortes só começaram a cair na semana passada.
O pico de óbitos ocorreu no dia 8 de fevereiro, quando o estado registrou uma média móvel de 288 mortes. Desde janeiro, as mortes e internações vinham crescendo em São Paulo com a chegada da variante Ômicron ao Brasil.
Neste momento, o estado tem uma taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) de 56%, com 2.540 pessoas internadas em estado grave. Há três semanas, esta taxa estava em 74%. No pico da terceira onda da pandemia, registrado no final do mês de janeiro e início deste mês, o estado chegou a ter 11 mil pacientes internados, tanto em enfermarias quanto em UTIs. Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, as internações caíram 46% no estado desde o dia 28 de janeiro.
Os casos também vem caindo: na última semana, São Paulo registrou 6% menos casos do que na semana anterior. Mesmo assim, a média móvel de casos registrados na última semana continua alta: 13.070 casos por dia, superior ao que era registrado como média móvel no mês de janeiro. O pico de casos ocorreu na primeira semana de fevereiro, quando o estado registrou uma média móvel de 14.542 casos por dia.
Com essa queda em casos, internações e mortes, o Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo vem estudando a possibilidade de retirar a obrigatoriedade do uso de máscara. Mas isso não será feito neste momento. Pelo menos até o final do mês de março, o uso de máscara continuará obrigatório no estado.
VACINAÇÃO INFANTIL
Até este momento, 65% das crianças de 5 a 11 anos (o que corresponde a mais de 2,7 milhões de menores nessa faixa etária) do estado de São Paulo já tomaram a primeira dose de vacina contra a Covid-19. Mas para intensificar a campanha, o governo paulista promove, até esta sexta-feira (25), uma semana de vacinação nas escolas. Os municípios paulistas que aderirem à campanha poderão vacinar as crianças dentro das escolas, desde que haja um documento de concordância dos pais ou responsáveis.
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