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Amamentação pode reduzir risco de câncer de mama, afirma especialista

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Amamentação pode reduzir risco de câncer de mama, afirma especialista

Coordenadora de curso da Faculdade Anhanguera de São José dos Campos explica que redução da doença pode ser de até 5% 

Ato da amamentação é importante para a saúde da mulher. Foto- Ilustração

Durante este mês é celebrado o 'Agosto Dourado', dedicado à promoção do aleitamento materno. Considerado alimento de ouro pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite da mãe, além de proteger a criança da obesidade e do sobrepreço, faz com que o ato da amamentação seja importante para a saúde da mulher. Isso porque, durante o período de aleitamento, as taxas de determinados hormônios, como o estrogênio, que favorecem o desenvolvimento do câncer de mama caiam até 4,3% a cada 12 meses de amamentação.

Além deste processo de redução da produção de hormônios, ocorre a eliminação e renovação de células que poderiam ter lesões no material genético, diminuindo as chances de câncer de mama na mulher, conforme explica a coordenadora do curso de Enfermagem da Anhanguera Gláucia Sousa.

A especialista informa que quanto mais tempo a mulher amamenta menos são as chances de ela desenvolver tumor maligno no futuro. Gláucia enfatiza que a Sociedade Brasileira de Pediatria preconiza a amamentação dos seis meses aos dois anos de vida ou mais, já que o benefício alcança tanto mãe quanto filho.

Além da menor probabilidade de desenvolver câncer de mama, a amamentação - logo após o parto - pode reduzir os riscos de sangramento e outros problemas no pós-parto. 

"Amamentar na sequência do parto faz o útero voltar ao tamanho normal mais rápido, o que diminui o sangramento e contribui para a prevenção da anemia materna e do risco de câncer de ovários", explica Gláucia.

A coordenadora na Anhanguera elenca outros benefícios da amamentação para mãe e bebê:

- Protege contra doenças cardiovasculares, como infarto;
- Reduz cólicas e melhora do sistema digestivo do bebê;
- Reduz doenças alérgicas na criança;
- Promove mais contato físico com a mãe;
- Menos chances de obesidade e sobrepeso na vida adulta, devido ao hormônio do leite materno (leptina) que ajuda a regular o metabolismo energético;
- Evita a osteoporose. 

 

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Terça, 23 Abril 2024

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