Senador defende venda de filhos por família
Nunca se viu uma proposta desse tipo em país que se diz cristão, muito menos com a aparente naturalidade demonstrada pelo autor.
'Aliado do presidente Javier Milei, senador propõe que argentinos pobres possam vender os próprios filhos', diz manchete principal publicada no dia 06 de julho e reproduzida na Internet no 'Portal UOL'. Nunca se viu uma proposta desse tipo em país que se diz cristão, muito menos com a aparente naturalidade demonstrada pelo autor.
Não se trata aqui de alardear a infeliz propositura que pretende legalizar prática dita como usual na forma clandestina, tanto para adoção quanto para transplante de órgãos, por famílias pobres daquele país, segundo afirma o próprio senador Juan Carlos Pagotto, autor do projeto. Nossa intenção é emitir um 'alerta' para colocar você, eleitor brasileiro, a par das armas que poderão ser usadas no 'vale-tudo' das brigas político-eleitoreiras, inclusive das nossas, já em curso no âmbito municipal. As evidências da notícia argentina sugerem isso.
Como exemplo, não registramos na manchete principal deste texto 'que o senador é argentino'. Tal omissão permite impacto maior (qual fosse um brasileiro, digamos). Como a sequência imediata da chamada é continuação direta do título principal (manchete) não prejudicou o informe.
Mas, a notícia em si conduz, os muitos levados pelo interesse da leitura, a outras conclusões. Com isto, foram alertados também sobre possíveis riscos dessas nossas eleições 2024, reforçadas pelas hipóteses que a notícia argentina permite. Dentre elas:
1- Venda de crianças poderão ser tentadas oficialmente também no Brasil, dependendo do grau da influência de Milei; 2- Até que ponto a miséria extrema pode influenciar alguém em situação vulnerável que vota? 3-Como o restante do eleitorado vai reagir diante de tais realidades? Etc...
Marotamente, a manchete brasileira diz: 'Aliado de Milei...' (e não apenas 'senador argentino') e conta tudo. Seria por que a publicação saiu no dia em que Milei visitava o Brasil, mas ignorava oficialmente o presidente atual como se o antecessor ainda estivesse no cargo?! Começou!
É a nossa opinião.
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