Quinta, 21 Novembro 2024

Nada é tão pior que não possa...

Editorialânimos acirrados

Nada é tão pior que não possa...

Até as referências de pleitos anteriores não servem mais como previsões ou para nos deixar contentes por certo tempinho. 

A campanha eleitoral para escolha de nossos representantes nos 5.570 municípios brasileiros, como prevê a Constituição Cidadã, precisa piorar muito para ficar ruim. Desta vez, até as referências de pleitos anteriores não servem mais como previsões ou para nos deixar contentes por certo tempinho. Exemplo recente, a cadeirada do candidato Datena no Marçal, no domingo (15), no calor do debate promovido pela TV Cultura. Entre trocas de xingamentos e impropérios gerais, o incidente apenas incomodou de leve a galera que torce por danos maiores em 'espetáculos de tal monta' e que sempre torce para um dos lados.

A guinada frustrante para a turma do 'eu sei como lidar com os 'incomodantes' da turma da direita que se acha', é tendência mundial. Veja o tiro de raspão na orelha do Trump no atentado de 13 de julho passado. E até a citada cadeirada no Pablo Marçal, procedimento que ele praticamente 'pediu' pro Datena que a praticasse ao duvidar, segundos antes, que ele o faria.

Estamos, com certeza, em novo ciclo de comportamentos eleitoreiros. Em ambos os exemplos, (Trump e Marçal) esperava-se que os agredidos fossem 'beneficiados' pelo elogiável sentimento de solidariedade do brasileiro – o chamado 'efeito facada em Bolsonaro' – que afloraria na próxima pesquisa de intenção de votos, o que não acontecido e – pior – nem vai acontecer.

Em ambos os casos, 'deu ruim'. Para quem anteviu benefícios, as baixarias, não resultaram em qualquer alteração de monta para a eleição de São Paulo. Os três, Nunes, Boulos e Marçal continuam muito próximos nas primeiras posições de intenção de votos, mostra a pesquisa. No debate seguinte, promovido pela RedeTV/UOL ocorreram as mesmas bravatas de sempre, mas com as cadeiras fixadas no chão. Discutiu-se até ideias de interesse da cidade.

Um atentado no Líbano na última quarta-feira (18) e que tais, atraiu de vez as atenções mundiais, e o mundo continuou rodando, mas sem otimismos antecipados. Sabe-se que em política nada é tão pior que não possa ... piorar ainda mais.

É a nossa opinião. 

 

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