A pronúncia, pouco importa diante do modo entusiástico com que o mundo tecnológico se refere a ele, Chat GPT, ou a ela, Inteligência Artificial (IA). Por isto mesmo é louvável recebê-los com os devidos cuidados. Jamais, entretanto, encararmos a novidade com indiferença ou pessimismo.

Verdade é que já se referem à IA como sendo a 'nona maravilha do mundo da informática' (a oitava, se existiu, fora superada). E não adianta colocar o computador 'fora de sua praia', uma vez que o mundo tecnológico, bem ou mal, já nos prende de tal forma que é impossível não sermos atingidos por seus efeitos.

Esta semana, chega-nos farta notícia que destaca escolas da Capital, de todos os níveis de ensino, que já adotam com sucesso a Inteligência Artificial em seu 'corpo docente' para diversos fins além, claro – do reforço programático. E mais: ao contrário do que se viu até então, quando se acolhe a novidade, passa a vir dos alunos a pressão para incluir nas aulas assuntos didáticos criativos, bem ao gosto deles, que se valham da IA.

Verdade é que estamos no limiar de um mundo novo de verdade. Num caminho positivo, sem volta. Talvez surgirão em pontos esparsos desvios de conduta inevitáveis. Porém, 'a própria essência tecnológica empregada permitirá produção de armas de defesa', garantem os especialistas.

Existem até escritórios de advocacia preparados para defender interesses de autores de conteúdos eventualmente utilizados na composição de trabalhos apresentados como 'originais'. Porém, tal possibilidade pode ser positiva, pois exigirá imaginação humana para transformar conteúdos de tal forma que eles se mostrem originais.

Em resumo, o que nos enche de esperanças é que a inteligência humana sempre vai estar à frente de qualquer tecnologia com a aparência de substitui-la. Venham, pois, as novidades! Se soubermos lidar com elas respeitosa e corajosamente, inteligências naturais e artificiais se ajudarão mutuamente numa interdependência eficiente e admirável.

É a nossa opinião.